Treinador do Benfica falou da escolha de Samaris para o onze frente ao Paços de Ferreira, encontro que os encarnados venceram por 5-0.
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Análise: "Vitória justa, perante um adversário que complicou bastante, tinha a lição bem estudada, a defender de um lado diferente do outro, a tentar desbloquear pelo meio. Quando surge aquele golo fantástico do Nuno [Tavares] conseguimos desbloquear o jogo, ter outro critério, outro tipo de soluções. Primeiro golo deita por terra a estratégia e solidez do Paços [de Ferreira], depois aparece o segundo e a partir daí o jogo fica inteiramente para o nosso lado. Foi uma exibição bem conseguida, com um resultado muito agradável, mas ainda temos um longo trabalho pela frente para trazer a imagem do ano passado".
Escolha de Samaris: "A malta fala muito. Há muitas televisões, muitos jornais... Isso até é bom, traz a discussão das decisões táticas. Há uma simples razão. O público não viu os três jogos à porta fechada... É por isso, o que quisemos fazer... Com o jogo de hoje fazemos 11 jogos, tinha de dar oportunidade aos novos de competir com equipas de outro nível, para eu também ter um conhecimento melhor do que cada um pode fazer numa função e se algum pode desempenhar mais do que uma função. Não tendo Gabriel, que é determinante, teria de voltar a colocar, Tino [Florentino] e Samaris, que foi a dupla que terminou na temporada passada. A simplicidade da decisão é olhar um pouco para a minha forma de liderar. Respeito os mais velhos, não coloco os novos a grande distância, o que importa é o rendimento. Tenho a memória de quem trabalha bem"
Estreia oficial de Nuno Tavares, Chiquinho e Carlos Vinícius: "Foi um momento muito importante para eles, que traz outro tipo de moral e confiança, é desafiante colocar esta gente nova, integrá-los o mais rápido possível na dinâmica da equipa, e tentar o mais rapidamente possível trazer a imagem no ano passado".