Treinador do Benfica rejeita atirar culpas para cima dos jogadores após a derrota contra o FC Porto (2-0).
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Forma de pensar: "Acha que é com uma derrota que vou mudar a minha maneira de pensar? A fórmula é muito simples. Agora vamos ter um adversário difícil, olhar para o jogo, ver o que fizemos menos bem, treinar muito bem e preparar o jogo da melhor forma para o vencer. Não são os resultados que mudam a minha maneira de pensar. O que me deu em oito meses não me leva a mudar nada. Vamos fazer uma análise, ver a lesão do Chiquinho, mais uma semana para preparar o André [Almeida] da melhor maneira, esperar pelo Gedson e pelo [Tomás] Tavares".
Sobre as substituições e a exibição de Nuno Tavares: " Faço a primeira substituição ao intervalo, a segunda perto dos 60, 65 minutos e depois outra nos 10 minutos finais. Acabámos o jogo com um médio, o Chiquinho entre linhas, dois pontas de lança e muita gente entre linhas. Não penso nisso, às vezes arriscamos até demais. Começamos o jogo com seis homens à frente da linha da bola e acabamos o jogo assim. Nuno Tavares? O miúdo teve bem com o Sporting, com o Paços de Ferreira e com Belenenses. Não foi por ele. Aqui comigo ninguém cai. Prefiro ver o treinador cair primeiro do que os jogadores, eles dão tudo".
Entrada de Taarabt mais cedo? "E tirava quem, o Samaris à meia hora de jogo, que me ganhou um campeonato na época passada? Estamos a falar de homens. Segundo essa linha de pensamento, o Samaris, que fez dez jogos finais [na época passada], não tinha jogado nenhum jogo. Há uma continuidade e estamos a trabalhar com pessoas. É muito injusto fazer a avaliação do jogo do Samaris em 45 minutos, quando nos deu tanto em oito meses. Frente ao Tondela fez um jogo muito semelhante. Fui criticado por tê-lo tirado, mas são as decisões que temos de tomar. Temos de escolher 11 jogadores, 18, hoje ficou muita gente de fora, a fazer o treino matinal dos não convocados".
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