Treinador do Benfica destaca o papel do médio mexicano na metamorfose tática do FC Porto e refere que o clássico "não é decisivo".
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Importância do clássico: "Trata-se de um jogo muito importante, mas não é decisivo. Decisivo é uma equipa ser regular e nós temos sido isso nos últimos dois meses e temos de continuar a ser, seguindo o nosso caminho. O Benfica venceu o FC Porto ainda sob a liderança de Rui Vitória, mas não conseguiu ser tão regular, por isso é que o adversário está à frente, por um ponto. Há menos pontos para disputar, mas não é decisivo".
Sobre a estratégia do FC Porto: "Mais importante do que estar aqui a adivinhar o onze é tentar perceber a dinâmica do FC Porto. Jogou contra nós na Taça da Liga em 4-4-2, no primeiro jogo, para o campeonato, foi de forma diferente. As dinâmicas estão muito bem identificadas, uma dinâmica diferente à direita, pelo lateral e pelo ala, outra dinâmica diferente à esquerda e tem a ver com perceber onde pode jogar Herrera, como segundo ou terceiro médio, tem comportamentos diferentes. Uma organização defensiva muito boa, ofensivamente também, atraque em profundidade muito bom, coletivamente é uma equipa muito boa... Estamos preparados para os vários cenários. E também para perceber as dinâmicas e as alterações que vão sendo feitas ao longo do jogo".
FC Porto com ou sem Marega: "Se jogar o Marega é um jogador extraordinário no ataque à profundidade. Se não jogar o Marega, joga o Herrera que também é um jogador muito bom a atacar a profundidade, embora parta de uma posição diferente, mas também é forte. Com ou sem Marega é sempre um Porto fortíssimo".