Médio não abre mão da Taça da Liga, nem desiste do campeonato enquanto os números deixarem
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Bruno Fernandes apontou-nos a final da Taça de Portugal conquistada diante do FC Porto como o momento mais alto de 2019 e, perante a evidência de que será impossível repetir o feito, depois do Sporting cair na prova aos pés do Alverca, o capitão dos leões aceitou o desafio proposto de descriminar as expectativas que os sportinguistas ainda podem alimentar, numa altura em que a liderança já está a 13 pontos - e até a pronunciar-se sobre as reais aspirações dos leões ao nível internacional.
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Desde que chegou ao Sporting, em julho de 2017, disputou 132 jogos de leão ao peito, tendo marcado em 61 ocasiões
"A Liga Europa tem que ser um objetivo, assim como é a Taça da Liga e como tem que ser o campeonato, até que os números digam que não é possível", começa por referir Bruno Fernandes, para passar a concretizar: "Neste momento, ainda há muitos pontos por jogar, sabemos que é muito difícil, tanto o FC Porto como o Benfica dificilmente perderão tantos pontos até ao fim do campeonato, mas cabe-nos a nós continuar a lutar, continuar a tentar e igualmente na Liga Europa, temos que lutar jogo a jogo."
Então, o médio que discute no site da UEFA a eleição para o onze do ano com nomes como Thiago Alcântara, Bernardo Silva, Kevin de Bruyne, De Jong, Di María, Fabián Ruiz, Fabinho, Henderson, Jorginho, Kanté, David Silva, Van De Beek, Wijnaldum ou Ziyech, deitou um olhar aos turcos do Basaksehir, adversário dos leões nos 16 avos-de-final, a disputar a 20 e 27 de fevereiro.
Foi já como leão wue se estreou na seleção principal de Portugal, a 10 de novembro de 2017, num particular com Arábia Saudita. Depois desse jogo, representou a equipa das Quinas por mais 18 ocasiões, marcando dois golos
"Temos esta eliminatória, que será difícil, contra uma equipa que, se calhar, muito pouca gente conhece, mas que tem muita qualidade, os jogadores já passaram por grandes clubes na Europa e têm andamento para as competições europeias", observou o capitão leonino, que terminou 2019 uma cadência absolutamente arrasadora na construção de golos: nada menos que onze em cinco dos últimos seis jogos disputados pela equipa de Silas.
A começar pelo PSV, no qual participou em todos os quatro golos com que os leões golearam os holandês (dois golos, duas assistência); depois, a derrota com o Gil Vicente, com uma assistência, e o triunfo em Barcelos (um golo, uma assistência, tal como com o Santa Clara). A finalizar, duas assistências na visita ao Portimonense.
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