À entrada para a terceira época em Portugal, o atacante foi decisivo na Taça da Liga e, com o Casa Pia, ganhou lugar no onze e remeteu Óscar Estupiñán para o banco. Pepa precisa desta concorrência interna
Corpo do artigo
Os primeiros passos do Vitória de Guimarães na Taça da Liga tiveram a marca de Bruno Duarte. O goleador brasileiro, 25 anos, assinou um dos remates certeiros no encontro da primeira fase, com o Leixões (4-1) e foi também a pontaria dele que, anteontem, assegurou a qualificação para a fase de grupos, frente ao Casa Pia (1-0).
Os sinais de uma época promissora, em contraste com o sub-rendimento da anterior - numa semana, fez quase tantos golos como em toda a última temporada, em que marcou apenas por três vezes - são bem-vindos por Pepa, que além da inspiração dos atacantes procura assegurar a concorrência a nível interno.
Nestes primeiros capítulos da nova era no D. Afonso Henriques, Bruno Duarte começou no banco a partida com os leixonenses. De início jogou Óscar Estupiñán, melhor marcador do plantel em 20/21, com oito golos de sabor especial para quem, inicialmente, fora considerado dispensável e colocado a treinar com os bês.
A 20 minutos do fim, o colombiano deu lugar ao brasileiro, que fez o terceiro golo da equipa e ganhou o direito a surgir no onze inicial, na visita ao Casa Pia, outro adversário do segundo escalão e outra boa oportunidade para ganhar terreno na corrida à titularidade na primeira jornada do campeonato, com o Portimonense.
O avançado tenta recuperar o nível exibido na época de estreia com a camisola vimaranense, em 2019/20, a melhor de toda a carreira deste paulista contratado aos ucranianos do Lviv: dez golos, mais um na despedida do leste europeu; das memórias dessa caminhada ficaram dois golos ao Arsenal, na fase de grupos da Liga Europa (derrota em Londres, por 3-2, e empate no D. Afonso Henriques, 1-1, nos descontos).
No imediato, Bruno Duarte parece ter recuperado a confiança e a inspiração para tornar difícil a escolha de Pepa: o treinador agradece.