O discurso enfurecido do presidente Vincenzo Caci gerou um clima de tensão, após segunda derrota consecutiva, culminando numa troca acesa de palavras
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Após a segunda derrota consecutiva, na receção ao Lusitano de Évora, o balneário d’O Elvas entrou em ebulição, face às palavras de desagrado de Vincenzo Caci, presidente da SAD, perante um desfecho que hipotecou o projeto de subida à Liga 3. O responsável, extremamente irritado, responsabilizou os jogadores por um desempenho que considerou “vergonhoso”, exigindo “mais trabalho” em prol de um “clube histórico”.
A confusão estalou, mas, em comunicado, a SAD desmente a informação que dava conta de que Vincenzo Caci teria tentado agredir Mamadu Djaló, um dos capitães, que exigia compostura por parte do presidente. “Nunca, em momento algum, o presidente esboçou qualquer gesto agressivo ou tentou afrontar fisicamente qualquer elemento presente. É verdade que existiu uma discussão forte, na qual participaram a Administração, a equipa técnica, os jogadores e o staff. É verdade, também, que existiram excessos que se lamentam e que irão ser resolvidos internamente”, lê-se no comunicado do emblema alentejano, ainda que não refira ou esclareça se existiu uma agressão a David Freire por parte de um dos seguranças do dirigente. Segundo apurou O JOGO, o médio terá sido atingido com cabeçada desse elemento, mas desconhecem-se as consequências físicas.
Subida muito difícil
Bruno Dias assumiu o comando técnico do Elvas há menos de um mês, após a saída polémica de Pedro Hipólito, que deixou o plantel desagradado. Nos três jogos da fase de subida à Liga 3, o Elvas somou um ponto e, a três jornadas do final desta fase, o emblema que fez furor ao eliminar o V. Guimarães da Taça de Portugal está a oito pontos do líder e a três do segundo classificado.