Influente no arranque positivo da equipa, o esquerdino também valorizou na cotação de mercado. Na época passada, apontou apenas um golo, na penúltima jornada do campeonato. Agora, ao fim de três jogos oficiais, já soma três, tirando proveito da posição mais adiantada no flanco canhoto.
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Seis anos depois de ter sido orientado por Rui Borges no Mirandela (2017/18), Mangas reencontrou “o míster” no Vitória de Guimarães e tem protagonizado um arranque diabólico, que poderá levar à concretização de uma transferência até ao fecho do mercado, a 2 de setembro.
Em três jogos, o esquerdino fez uma assistência e assinou três golos, o triplo do que conseguira na época passada, em que só faturou por uma vez, na penúltima jornada, na receção ao Braga. No segundo compromisso oficial desta temporada do clube vimaranense, com os malteses do Floriana, no Estádio D. Afonso Henriques, o extremo marcou um de pé esquerdo e outro numa vistosa bicicleta. Na quinta-feira, em Zurique, abriu o caminho a um expressivo triunfo (0-3), com o pé direito.
Desde o começo do defeso que Mangas tem sido apontado a vários clubes estrangeiros. A lista inclui italianos, Hellas Verona, onde joga o médio ex-vitoriano Dani Silva, Udinese e Torino; alemães, Hoffenheim e Union Berlin, e também do Médio Oriente. Contudo, a SAD terá definido que o valor mínimo para negociar o passe do jogador de 26 anos é de quatro milhões de euros. Por isso, o esquerdino diz-se empenhado em dar tudo pelos vitorianos, com quem tem contrato até 2026. “O meu foco vai ser sempre o Vitória enquanto vestir esta camisola”, garantiu no final da receção ao Floriana.
A jogar numa posição mais adiantada, fazendo valer a polivalência, o futebolista, que também representou Aves, Boavista e Bordéus, está a render como nunca a extremo-esquerdo. E é por isso, no momento, a principal seta apontada à baliza do Arouca, para a estreia na liga.