O médio brasileiro Breitner, do União da Madeira, descreve à imprensa do Brasil a "tristeza" e o "clima tenso" que se vive na Ilha da Madeira, por causa dos incêndios.
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Breitner, que nasceu na Venezuela, mas tem também nacionalidade brasileira, diz à imprensa brasileira que, após o treino de terça-feira no complexo desportivo do União da Madeira, na Camacha, que terminou pelas 19 horas, só conseguiu "chegar a casa, em São Martinho, após as 23 horas", num trajeto que, em condições normais, se efetua em cerca de 30 minutos.
"O trânsito ficou completamente parado no centro do Funchal", descreve.
Breitner conta também que houve muito nervosismo durante o treino, pois "começaram a chegar informações sobre os danos que o incêndio estava a causar", gerando "momentos de tensão".
O médio sublinhou que, apesar dos momentos dramáticos, "familiares e amigos de jogadores e equipa técnica não foram afetados".
Contudo, afirmou que todos no grupo "estão muito tristes com as mortes e com aquelas pessoas que perderam as suas casas".
A Ilha da Madeira passa por uma situação caótica, motivada pelos incêndios florestais e urbanos, sendo o do Funchal o que mais apreensão causa nesta tragédia, que já provocou três mortes e um imenso rasto de destruição.