pesar do curto tempo de descanso, fruto de grande Europeu sub-21, o alemão chegou com tudo à Áustria. Perfila-se patrão da retaguarda numa versão mais adequada ao que custou
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Mbi teve impacto dúbio na primeira época em Braga, que incluiu jejum de presenças entre as jornadas 24 e 34, muitas vezes sem sequer passar pelo banco. Alguns erros foram penosos para o central alemão, com Carlos Carvalhal a tentar instigar a procura de outra maturidade. Mas parece ter sido a seleção alemã de sub-21 e o mês de junho a traduzirem-se numa brutal retoma de confiança. O defesa foi finalista do Europeu, peça decisiva na caminhada, e integrou o onze ideal da competição. Emoções ao rubro, pese a dura derrota com a Inglaterra na final. Nada que tivesse marcado o central de origem camaronesa, que só pôde gozar uma semana de férias antes de se juntar ao Braga no estágio em solo austríaco. A vontade de mostrar serviço a Carlos Vicens imperou, merecendo a confiança por parte do novo técnico, e pode ser rosto influente dos guerreiros em 2025/26.
Por esta altura, o sacrifício das férias tão encurtadas já parece esquecido. A primeira missão minhota, que passa pelo acesso à Liga Europa, bate à porta: jogos a doer começam dia 24 e Arrey-Mbi já mostrou estar pronto a liderar o eixo defensivo, talvez desfrutando do ritmo trazido da Eslováquia, até porque Niakaté e Bambu ainda não se solidificaram fisicamente. Nenhum deles esteve disponível diante do Panathinaikos, aparecendo Paulo Oliveira e o renovado germânico a formarem dupla.