BRAGA UM A UM - O Braga conquistou a Taça da Liga ao vencer o FC Porto, por 1-0, com um golo de Ricardo Horta nos derradeiros momentos do jogo
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Matheus 8
Seguro, tranquilo e eficaz. Começou por resolver um mau atraso de Bruno Viana (25"), antes de evitar o golo de Corona (38") com uma defesa corajosa. Na segunda parte, saiu bem da baliza para evitar que Marega se isolasse (73").
Esgaio 6
Agressivo nos duelos, esteve sempre atento às movimentações dos adversários, sobretudo de Alex Telles, que, no entanto, não o deixou subir tantas vezes como é habitual.
Tormena 7
Estava a realizar um jogo sem falhas e com bons pormenores defensivos, mesmo que tenha encontrado pela frente a capacidade física de Soares e o atrevimento de Luis Díaz, quando foi obrigado a sair, devido a uma lesão muscular, pouco depois do arranque da segunda parte (56").
Bruno Viana 7
Um mau atraso para Matheus (25"), também por culpa da forma arriscada da equipa sair a jogar, não foi suficiente para retirar o mérito de uma exibição sem mais falhas e muitos duelos ganhos.
Raúl Silva 8
Teve o golo na cabeça, já no tempo de descontos (91"), mas a trave retirou-lhe o momento de glória que fez por merecer. Travou um duelo intenso com Marega, a quem nunca deixou embalar com perigo.
Sequeira 6
Dividido nas preocupações entre as deslocações laterais de Marega e as subidas de Corona, acabou por nunca estar verdadeiramente confortável no jogo. Ao contrário do que aconteceu em outros jogos, acrescentou pouco em termos ofensivos. Na primeira parte, deixou fugir Corona numa das melhores oportunidades de golo do FC Porto (38").
Palhinha 6
Não teve uma exibição tão exuberante como a realizada no Dragão, ainda que tenha sido importante para o equilíbrio de forças na zona central do terreno. Saiu em cima do minuto 90 para dar lugar a um marcador de penáltis (João Novais), que acabou por não ser necessário...
Fransérgio 7
A primeira parte foi fraca, apagada, e Rúben Amorim chegou a colocar Novais a aquecer a pensar na sua saída. No entanto, apareceu em grande depois do intervalo, com maior disponibilidade para o jogo e capacidade para ganhar metros com a bola, tendo sido dele o remate que acabou por ir parar aos pés de Ricardo Horta no golo da vitória.
Galeno 5
Voltou a ser aposta inicial de Rúben Amorim, ocupando o lado esquerdo do ataque, mas o atrevimento que emprestou à partida nunca teve consequências práticas para a equipa. Rematou quando devia passar e passou quando tinha de rematar, como na tentativa de servir Ricardo Horta numa altura em que seguia isolado para a baliza (26"). Saiu cedo do jogo.
Paulinho 6
Teve duas oportunidades de golo, através de um remate que acabou travado por Alex Telles (5") e de um cabeceamento ao lado na zona do penálti (53"). Desta vez não marcou e colocou um ponto final numa série de quatro jogos consecutivos a fazer golos, o que não o impediu de ter um papel importante no desempenho ofensivo da equipa.
Trincão 6
Trouxe maior critério ao jogo do Braga, por comparação com Galeno, ainda que não tenha conseguido desequilibrar no último terço do terreno.
Wallace 7
Não se notou que entrou a frio, com apenas dois minutos de aquecimento, devido à lesão de Tormena, e acabou mesmo por ficar ligado ao golo do triunfo, ao ganhar a bola no ar a Soares no início do lance.
João Novais 6
Entrou para jogar os descontos, supostamente com o objetivo de marcar uma grande penalidade, mas ainda foi a tempo de cobrar um livre para o cabeceamento à barra de Raúl Silva. Ajudou a equipa a crescer nos minutos finais.
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A FIGURA - Ricardo Horta: 9
O momento que faltava para ser eterno
Ricardo Horta garantiu um lugar de destaque na história do Braga - e, muito provavelmente, ninguém mais do que ele merecia ter marcado aquele golo decisivo. O extremo, sempre fantasiado de avançado, apareceu no sítio certo para eternizar, com a tranquilidade e eficácia habitual, aquele momento de glória nos últimos segundos de um jogo intenso. Foi instinto misturado com arte, como naquele minuto cinco em que rematou à barra de Diogo Costa. Acabou como melhor marcador da Taça da Liga (quatro golos) e o Braga bem lhe pode agradecer a conquista do quinto troféu da sua história.