UM A UM >> Análise ao desempenho dos jogadores do Braga na final da Taça de Portugal, perdida para o FC Porto
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Matheus 6
Exemplar primeira parte, segurando o nulo ao intervalo com reflexos apurados em dois momentos, roubando a felicidade a Evanilson. O avançado do FC Porto tentou primeiro de cabeça, depois num disparo forte, mas Matheus reagiu com classe. Abandonado à sua sorte, em golos na pequena área.
Víctor Gómez 5
Amarelado numa perda para Taremi, o espanhol ficou à mercê da substituição quando a ordem era atacar e reparar o prejuízo. Pouco afoito e pouco confiante com Galeno na sua pista, a desafiá-lo em velocidade. Problemas que se acumularam, até porque foi o brasileiro a cavar o desequilíbrio para o 1-0.
Tormena 6
Ficou na memória um corte fantástico já perto do final da primeira parte a Evanilson, quando o brasileiro ganhava embalo para medir a pontaria à baliza de Matheus. Tormena adivinhou-lhe as intenções, imprimiu a sua velocidade e anulou o perigo.
Niakaté 6
Enorme disponibilidade nos duelos, concentração ativada ao segundo, preciosa para desfazer, na primeira parte, um cruzamento de Galeno que convocava presença de matador na pequena área. Não merecia ser expulso por lapsos de outros.
Borja 5
Regressou à equipa e com entrada direta no onze, mostrando-se competitivo na primeira parte. No arranque da segunda teve uma subida perigosa, culminada com centro desastrado. Entre a desvantagem e a fadiga se explica a substituição.
Iuri Medeiros 4
Amarrado, sem fogachos de repentismo ou inspiração, o açoriano foi um deserto de ideias no Jamor, não encontrando qualquer chave para oferecer agitação à equipa. Nem um ensaio de fogo à baliza ou de passe açucarado. Naturalmente rendido na primeira vaga de trocas.
Al Musrati 5
Sereno controlo do jogo na primeira parte, mas sem correr riscos em posse. Uribe e Otávio acabaram por romper em fartura e o líbio foi mais um perdido no campo.
André Horta 4
Sem brilho nem engenho, como estando num palco estranho. O encolhimento teve custos para a equipa, pouco atrevida e de rara faísca nas transições. Nunca se agigantou a pautar o jogo e sofreu a fatal atração pela baliza errada, quando tentava impedir finalização de Toni Martínez.
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Bruma 5
Sem trunfos na manga ou receita mágica na chuteira, tentou ser, sobretudo, assertivo com a bola nos pés, mas Pepe roubou-lhe alento para desequilibrar. Mas ainda conseguiu libertar Horta para um grande remate.
Ricardo Horta 6
Não conseguiu ser influente, nem mascarar uma equipa fora de forma no Jamor. Fez valer as suas credenciais no único remate perigoso à baliza dos dragões.
Abel Ruiz 4
Deu-se mais pela presença do espanhol quando foi assistido, logo nos minutos iniciais, do que por qualquer ação ofensiva relevante ao longo dos 90 minutos.
Joe Mendes 4
Entrou com vontade de mostrar serviço, mas Uribe, com uma pancada dura, travou-lhe a ousadia e o jovem sueco acabou traído pela inexperiência numa descuidada perda de bola que veio a custar o vermelho a Niakaté. Seria ainda engolido pela velocidade de Galeno no 2-0.
Racic 5
Inconformado, entrou para ajudar na reação e acabou como central, de gatas no 2-0 de Otávio. Emprestou energia quando o Braga já cambaleava.
Álvaro Djaló 4
Sem rasgos e refém de reposicionamentos gerais.
Banza 5
No seu tempo de jogo, o francês deu-se mais à partida do que Abel Ruiz e ainda somou duas finalizações à baliza de Cláudio Ramos.
Pizzi 4
Cartada derradeira com o 0-1. Não foi a tempo de alterar nada e o jogo rapidamente fugiu do controlo.