Acesso à final da Taça de Portugal servirá para regenerar energias já de olhos postos na receção ao Portimonense. Resguardo de unidades valiosas será uma realidade.
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No conforto de uma chapa cinco no Funchal, o Braga absorve toda a brisa refrescante e tranquilizante resultante do desfecho da primeira mão das meias-finais da Taça, podendo gozar de um jogo de gestão numa fase decisiva do calendário, cabendo aos minhotos o merecimento desse fôlego face a uma implicação total nas contas do título e do acesso direto à Champions, conseguindo pressionar de forma severa FC Porto e Benfica, cruzando-se a breve trecho com os encarnados na Luz.
Até este privilégio é o perfeito retrato de uma época com chancela de grande.
Um Braga em alta e também em elevada aceleração, sólido e com resolução leve dos seus jogos, no que à desenvoltura exibicional diz respeito, mesmo que as vitórias por margem mínima não escondam finais mais sob ressaltados.
Frente ao Nacional, Artur Jorge terá, seguramente, o Portimonense no pensamento, não se podendo escamotear a vantagem preciosa de um 0-5 nesta altura. Nesse sentido, há descanso imperioso a dar a jogadores como Víctor Gómez, Al Musrati, André Horta, Ricardo Horta, Iuri Medeiros ou Abel Ruiz, que têm sido os mais utilizados numa sequência de brilhantes jogos. E os ajustes devem ainda contemplar a baliza, nem tanto pelo repouso de Matheus, mas mais pelo merecimento de Tiago Sá face à sua envolvência e compromisso com o plantel arsenalista. O guarda-redes é reconhecido como o elemento que mais sofre no íntimo, pelo que faz ou não faz o Braga. Depois de um grande golo ao Estoril, Joe Mendes é outro aluno aplicado de braço no ar a pedir a palavra, a fim de poder juntar mais umas impressões quanto ao cartaz dos seus recursos no lado direito da defesa.