Pedra basilar no meio campo do Braga, Al Musrati poderia ter sido o maior negócio da sociedade desportiva neste verão. A proposta apresentada implicava o pagamento de 12 milhões, mais objetivos
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O mercado de transferências na Europa encerrou e Carlos Carvalhal tem um bom motivo para suspirar de alívio: Al Musrati, uma peça essencial do meio-campo do Braga, vai manter-se. O internacional líbio tinha vários clubes à perna e a sociedade desportiva deparou-se com propostas tentadoras, tendo vindo do estrangeiro a melhor: 12 milhões de euros pagos a pronto e posteriores encaixes dependentes de objetivos.
A oferta esteve em cima da mesa até ao último dia de agosto, mas o executivo presidido por António Salvador recusou fechar negócio, depois de ter acertado as transferências de Ricardo Esgaio para o Sporting (5,5 milhões de euros) e Fransérgio para o Bordéus (4,5 milhões, mais três milhões em objetivos), e o empréstimo de João Novais ao Alanyaspor (250 mil euros, com opção de compra do passe fixada em dois milhões).
Numa clara alusão a essas três saídas e sem esquecer ainda a transferência em janeiro de Paulinho para o Sporting em janeiro, quando fazia a antevisão do jogo com o Moreirense, Carlos Carvalhal chegou a dar conta de uma "mudança de ciclo" e a recear uma época difícil. A SAD acabou por ser sensível às mensagens do treinador, dirigidas tanto para os adeptos como para quem gere o clube, aproveitando a reta final do mercado de transferências para reforçar o plantel com o central Diogo Leite, emprestado pelo FC Porto, e com o médio ofensivo Chiquinho, cedido pelo Benfica.
Já Al Musrati, que chegou a ser equacionado pelo Benfica, foi guardado no plantel como um tesouro, na perspetiva de continuar a valorizar-se e a fazer a diferença como poucos na zona do meio campo. Por estes dias, ainda foi apontado na Turquia ao Fenerbahce, mas o futuro continuará mesmo a passar pelo Braga.