Confira as apreciações de O JOGO aos jogadores de Braga e FC Porto no jogo que deu o terceiro lugar ao emblema minhoto, que venceu por 2-1 e viu o Sporting perder na Luz, frente ao Benfica (também 2-1).
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BRAGA UM A UM - Fransérgio embalado por Trincão e Horta
Matheus 6
Sem culpas no golo, foi decisivo em duas intervenções, primeiro num livre de longe de Alex Telles e depois ao parar um cabeceamento forte de Zé Luís.
Ricardo Esgaio 5
Batido no lance do golo portista, ao dar espaço a Uribe, a primeira parte correu mal ao lateral. Na segunda, passou para defesa-esquerdo, subiu de rendimento e foi bem mais eficaz.
Bruno Wilson 4
Também com culpas no golo do adversário, devido a uma simulação de Luís Díaz, teve ainda uma entrada em falso que podia ter trazido dissabores à equipa. Melhor na segunda parte.
David Carmo 5
Também não evitou alguns erros de marcação na etapa inicial. Esteve bem a sair a jogar, sem falhar qualquer passe, e na segunda parte melhorou imenso nos duelos com os adversários.
Pedro Amador 4
O FC Porto atacou muito pelo seu lado na primeira parte e isso foi um problema, porque nem sempre impediu as investidas. Saiu ao intervalo.
André Horta 4
Deu pouco à equipa, tanto em intensidade como nos passes. Mostrou lacunas a defender.
Palhinha 6
Aos poucos, foi conseguindo impor-se na zona intermédia e terminou como patrão. Tentou o golo num remate de fora da área.
Trincão 7
Condução de bola, técnica e capacidade de furar a defesa portista foram atributos do extremo, que assistiu ainda Fransérgio para o segundo golo bracarense.
Ricardo Horta 7
Mesmo na primeira parte, o pior período da equipa, o camisola 21 nunca virou a cara à luta e tentou sempre levar a equipa para a frente. Na segunda metade teve um peso significativo na subida de rendimento, fez combinações com Paulinho e marcou um golo com um remate forte, que bateu em Danilo antes de entrar. Teve ainda o terceiro nos pés, mas permitiu a defesa de Diogo Costa.
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Paulinho 6
Na luta pelo título de melhor marcador do campeonato, o ponta de lança não marcou, embora tenha feito muito pela equipa. Soube segurar bolas, fez combinações com os companheiros e ficou na memória um grande passe para Ricardo Horta isolar-se perante o guarda-redes portista.
Samuel Costa 6
Em noite de estreia absoluta, o médio de 19 anos mostrou personalidade, não abanou e entregou-se ao jogo de forma destemida. Contribuiu para estancar as investidas portistas pela zona intermédia.
Fabiano 6
Deu uma vivacidade enorme ao flanco direito do Braga. Seguro a defender, mesmo perante jogadores do calibre de Corona e Alex Telles, o brasileiro mostrou muita intensidade, fruto de uma grande capacidade física.
Raul Silva 5
Entrou para dar mais segurança à equipa nos últimos minutos e foi a tempo de efetuar diversos cortes.
João Novais -
Substituição para queimar tempo.
A FIGURA
Fransérgio 7
Capitão indicou o caminho direto à Europa
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A primeira amostra de Fransérgio começou por ser tímida, tal como a de toda a equipa, mas depois o capitão embalou para um grande jogo e acabou por ser decisivo para o resultado ao marcar o golo do triunfo, na mesma jogada em que, antes, rematara ao poste. Na primeira parte, o brasileiro jogou na zona central do relvado, no apoio a Paulinho, e na segunda subiu para atuar ao ponta de lança, embora com liberdade de movimentos. Inteligente na ocupação de espaços e a escolher os tempos de jogo, o camisola 27 indicou o caminho para o pódio e terminou a época de cabeça levantada.
FC PORTO UM A UM - GPS de Diogo Costa só não calculou desvios
Diogo Costa 7
Mostrou estar pronto para ser titular na final da Taça de Portugal com três grandes defesas a negar golos a Paulinho, Fransérgio e Ricardo Horta. Foi batido por duas vezes, mas foi traído por desvios em ambas.
Manafá 5
Menos ofensivo do que é habitual, e até algo trapalhão com bola numa primeira fase, sentiu mais problemas para controlar Ricardo Horta durante a segunda parte.
Pepe 6
Foi capaz de manter Paulinho longe das zonas de finalização na maior parte do tempo e somou uma mão-cheia de cortes importantes.
Diogo Leite 6
Ganhou a maior parte dos duelos, mormente pelo ar, e formou com Pepe um muro difícil de furar. Numa das poucas vezes em que se viu ultrapassado, fez falta sobre Trincão e viu o amarelo (18").
Alex Telles 6
Mais seguro a defender e mais afoito a atacar do que Manafá, surgiu várias vezes a cruzar junto à linha de fundo, mas nem sempre com a melhor direção. Bateu um livre que Matheus segurou.
Danilo 5
Primeira parte pujante, com eficácia no passe e cortes precioso (aos 34" fez dois seguidos), mas uma segunda bastante azarada, já que desviou os dois remates que resultaram nos golos dos arsenalistas.
Uribe 6
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Nem tempo teve para saborear o primeiro golo pelo FC Porto (6"). Lesionou-se no mesmo lance e foi substituído pouco depois (12") por não suportar as dores.
Otávio 6
A perda de intensidade dos dragões está diretamente ligada ao cansaço do brasileiro, grande impulsionador da primeira parte portista. Fez um passe genial a desmarcar Corona no 0-1 e teve um remate perigoso.
Corona 6
Ofereceu mais um golo, desta vez a Uribe, e também ameaçou marcar num remate em arco que saiu ao lado. Contudo, já se viram jogos mais exuberantes do mexicano, que antes de sair reclamou uma grande penalidade.
Luis Díaz 5
Foi um dos principais dinamizadores do ataque portista na primeira parte e teve um cruzamento perigoso para um desvio de soares. Aos 52" ficou agarrado à coxa esquerda quando experimentou um sprint e foi substituído.
Soares 5
Envolveu-se em algumas combinações ofensivas interessantes e tentou (5", 25" 29"), sem sucesso, marcar a uma das vítimas favoritas. Perto do intervalo assistiu Sérgio Oliveira, mas foi apanhado em fora de jogo. Não voltou após o descanso.
Sérgio Oliveira 5
Regressou à competição para render Uribe, mas não disfarçou alguma falta de ritmo. Chegou a marcar de cabeça, mas a jogada foi anulado por fora de jogo.
Zé Luís 4
Regresso inglório a Braga. Fez várias faltas, viu um amarelo e a fechar realizou um remate de cabeça para defesa fácil.
Fábio Vieira 4
Entrou na fase descendente da equipa e pouco fez para contrariar a tendência. Não teve muita bola e, quando a recebeu, as coisas não lhe saíram a preceito.
Fábio Silva -
Saltou do banco nos minutos finais, mas não gozou de uma oportunidade.
João Mário -
Pouco tempo em jogo para poder causar desequilíbrios.