UM A UM >> Análise ao desempenho dos jogadores do Braga na derrota, por 3-1, na segunda mão dos quartos de final da Liga Europa. O Rangers seguiu para a Liga Europa
Corpo do artigo
A FIGURA >> Castro: 6
Esteve em toda a parte e não é uma divindade
O relvado do Estádio Ibrox parecia ser pequeno para Castro. Surpresa no onze, o médio fez de tudo um pouco: fechou o lado direito, dobrou companheiros da defesa, distribuiu jogo e, acima de tudo, nunca se poupou, atirando-se sem medo ao adversário, acabando por pagar uma fatura bem elevada pela ousadia. Pela ousadia e energia inesgotável, transformou-se rapidamente num alvo em movimento e acabou mesmo por sofrer faltas bem duras, mas nada disso o inibiu. Havendo estrada para andar, Castro nunca encosta. Dá tudo até ao fim, de pé a fundo no acelerador, e o Braga seguiu-lhe o exemplo.
Matheus 4
Arrancou no jogo de forma desastrada com influência direta no resultado. Demorou a reagir no cruzamento de Barisic e depois fechou mal a baliza no remate ao segundo poste de Tavernier, de ângulo apertado. Sem hipóteses no penálti sofrido e no golo de Roofe, viu uma bola na barra e outra na trave. Fez, ainda assim, pela vida.
Paulo Oliveira 5
Destacou-se pela positiva numa defesa que esteve uns furos consideráveis abaixo do habitual. Experiente e com bom sentido posicional, negou um golo quase certo a Roofe ao antecipar-se na pequena área ao avançado.
David Carmo 5
Demorou algum tempo a aquecer e a fazer valer a elevada estatura de modo a anular a chuva de cruzamentos do Rangers. Quando despertou, atirou a partida para prolongamento num golpe de cabeça fenomenal e terminaria como avançado (adaptado). Foi o primeiro golo pela equipa principal.
Tormena 4
Noite azarada. A culminar uma primeira parte muito oscilante, derrubou Roofe na área e foi duplamente penalizado, com expulsão e penálti.
Fabiano 5
Alternou bons lances com momentos de aflição, quase sempre provocados por Barisic e Aribo. Transformou-se em terceiro central após a expulsão de Tormena.
Al Musrati 5
Tratou de segurar as pontas quando a equipa parecia estar perdida no tempo e no espaço. Fechou os caminhos possíveis e distribuiu jogo na medida do possível até acabar vencido pelo cansaço.
André Horta 4
Valeu essencialmente pela capacidade de luta, mas raramente conseguiu fazer a diferença. Acabaria substituído ao intervalo.
Rodrigo Gomes 5
Continua a ganhar maturidade e a prova disso é que não abanou num ambiente infernal. Com a entrada de Francisco Moura, viajou da esquerda para a direita sem causar desequilíbrios.
Abel Ruiz 4
De volta ao palco onde se estreou a marcar pelos bracarenses, batalhousem o êxito esperado. Faltaram-lhe oportunidades.
Ricardo Horta 5
Entregou-se de corpo e alma ao sacrifício de formar dupla com Abel Ruiz no ataque e, ao mesmo tempo, de aparecer pelas alas a tentar rasgar a defesa contrária. Apesar do esforço, o capitão perdeu-se um pouco por aí e também não foi feliz no remate.
Francisco Moura 6
Saltou do banco para blindar o corredor esquerdo e castigar algumas das melhores unidades do Rangers, isto sem perder de vista os companheiros da frente. Semelhante entrada forte intimidou o adversário e foi meio caminho andado para o golo de honra dos bracarenses.
Iuri Medeiros 5
Acrescentou velocidade e coragem ao ataque, perdendo, porém, o discernimento já no prolongamento ao ver dois cartões amarelos num minuto. Cobrou de forma perfeita o canto que resultaria no golo de David Carmo.
Vitinha 5
Deu alguma réplica à dura defesa do Rangers. Os remates saíram, porém, tortos.
Lucas Mineiro 5
Refrescou a linha média.
Gorby 4
Na estreia europeia faltou-lhe o golo de ouro que apontou em Alvalade.
Falé -
Pouco tempo em campo para fazer a diferença.
14768347