O Palmeiras FC e os arsenalistas apoiam-se na formação e têm vantagens recíprocas: o compromisso de cooperação "não é apenas monetário", pelo pagamento da utilização do espaço do Palmeiras, estendo-se a compensações em futuras transferências.
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Ainda se recordam de Francisco Trincão, o miúdo que o Braga lançou e que o Barcelona contratou por cerca de 31 milhões de euros? Em Palmeira lembram-se muito bem, pois o avançado foi um dos talentos que passou pelo sintético do Campo Augusto Correia.
Trincão é apenas um nome arrolado no compromisso de cooperação entre o Braga e o vizinho Palmeiras. "Esse protocolo não é só monetário", esclarece Pedro Soares, vice-presidente e coordenador da formação, concretizando: "O protocolo traz-nos mais valências a nível de equipas com mais qualidade. Temos aqui as escolas dos guerreiros do Minho até aos 13 anos e os nossos escalões de iniciados e juvenis treinam e competem na Cidade Desportiva." A cedência deste espaço permite que os jogadores em formação possam disputar os campeonatos nacionais.
As relações desportivas entre os dois emblemas resultam em vantagens recíprocas. Do Palmeiras "saem alguns e bons jogadores" para os arsenalistas, mas Benjamim Correia acrescenta que este não é o único destino. "Trincão, Pedro Neto, Pote, José Sá, João Queirós, Ricardo Velho, são só alguns jogadores que temos espalhados por vários clubes". De qualquer forma, o protocolo com o Braga "é um orgulho" para a freguesia. "Dá-nos gosto em ver estes miúdos que um dia poderão ser profissionais".
Foi graças a esta simbiose que o executivo liderado por Benjamin Correia conheceu Abel Ferreira, na altura, treinador do Braga B.
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