Braga e Málaga ainda não têm um acordo por Ricardo Horta

Ainda não foi desta que o “caso” Ricardo Horta chegou ao fim. O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) de Lausana ampliou até ao dia desta sexta-feira o prazo para Braga e Málaga assinarem um acordo para resolver o processo e o jornal espanhol “Marca” até noticiou um entendimento quase fechado mas, afinal, nada ficou resolvido. Pelo contrário.

Segundo apurou O JOGO, o clube arsenalista iria pagar 6,75 milhões de euros, sendo que os espanhóis teriam direito a 2,9 milhões, que receberiam à razão de quase um milhão por ano, durante três anos. Além disso, o empresário Jorge Mendes encaixaria 3,5 M€ e um intermediário (Juan Mata) 350 mil euros. No entanto, o clube espanhol rejeitou a proposta, considerando o valor baixo e injusto. O prazo para o acordo foi alongado até princípio de novembro e ficou, assim, mais difícil os clubes chegarem a um entendimento.

Em causa neste processo está o facto de, alegadamente, a SAD arsenalista ter violado uma cláusula incluída no acordo referente à transferência do internacional português, no verão de 2016, por troca direta com Juankar. Os espanhóis defendem que o Braga estava obrigado a informá-los caso existisse qualquer proposta superior a cinco milhões de euros, uma vez que ficaram com uma percentagem do passe do avançado, o que se verificou, com os guerreiros do Minho a rejeitarem duas ofertas do Benfica.

No ano passado, em setembro, a FIFA deu razão ao Málaga e condenou o emblema minhoto  a pagar um total de 12,3 milhões de euros, decisão que os arsenalistas contestaram no TAS. Em setembro deste ano, este tribunal recomendou que Braga e o emblema da Andaluzia chegassem a um acordo sobre o diferendo, numa audiência que aconteceu na Suíça. Os clubes entraram em contacto, o prazo para um acordo foi adiado e, mesmo assim, ainda não há luz verde para o encerramento desta “novela” que dura há vários anos.