Bracarenses venderam 800 bilhetes, pediram os restantes 700, mas vimaranenses ainda não os disponibilizaram. Multa por eventual incumprimento regulamentar é, no mínimo, de 100 mil euros
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O Braga, acusou, esta quinta-feira, o V. Guimarães de não disponibilizar a totalidade dos bilhetes relativos a cinco por cento da lotação do Estádio D. Afonso Henriques (1500 ingressos) para assistir ao dérbi da 21.ª jornada da Liga Bwin.
O emblema minhoto, que procedeu à venda, na passada terça-feira, de 800 bilhetes, "que esgotaram em poucas horas", encetou contactos, desde a última quarta-feira, com o clube vimaranense para receber "os restantes 700 bilhetes a que tem direito", mas o "Vitória continua sem confirmar a disponibilização".
"Assente no Regulamento de Competições da Liga e no facto de todos os clubes visitantes terem direito a 5 por cento da lotação do estádio, o SC Braga encetou, desde a manhã de ontem (quarta-feira), contactos institucionais com o Vitória SC, de forma a operacionalizar a venda dos restantes 700 bilhetes aos quais o SC Braga tem direito. Após prolongadas conversas entre os dois clubes, mantidas ao longo das últimas 36 horas, o Vitória SC continua sem confirmar a disponibilização da totalidade dos bilhetes regulamentares para adeptos visitantes, fora ou dentro da zona com condições especiais de acesso e permanência de adeptos (ZCEAP)", lê-se.
O Braga denota que o Vitória , pese "todas as diligências", optou por "manter uma postura que vai liminarmente contra o Regulamento de Competições da Liga", no qual está escrito que cada clube visitante tem direito a receber cinco por cento dos bilhetes que correspondem à lotação total de cada recinto desportivo.
"Posto isto, o SC Braga fez uma exposição à Liga Portugal", na qual "exige que sejam tomadas medidas imediatas" e que "viabilizem, dentro dos critérios regulamentares, a afluência massiva de adeptos do Braga ao jogo de sábado, em Guimarães".
A título informativo, a multa aplicada em caso da não entrega dos bilhetes regulamentares, para adeptos visitantes, é, no mínimo, de 100 mil euros.