Estoril, o próximo adversário dos guerreiros, é a equipa da I Liga a quem o internacional português marcou mais golos. Além das nove vezes em que marcou, oito pelo Braga e uma pelo V. Setúbal, foi decisivo na final da Taça da Liga, ganha em 23/24, tendo faturado no tempo regulamentar e no desempate por penáltis.
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O Estoril é um adversário que traz boas recordações a Ricardo Horta, estando até no topo da lista de principais vítimas do internacional português. Das equipas que militam na I Liga, é aquela que mais vezes foi batida por ele. Ao todo, são já nove golos, tantos como os que o Paços de Ferreira sofreu. A juntar a esta veia goleadora, o capitão dos arsenalistas acrescenta quatro assistências em 16 jogos, o que diz bem da sua influência.
Já com um longo percurso na carreira, Ricardo Horta, de 30 anos, estreou-se a marcar ao Estoril, então treinado por Marco Silva, em 2014, batendo o guarda-redes brasileiro Vagner. Foi o único que marcou aos estorilistas sem ser com a camisola do Braga. Seguiram-se mais oito golos pelos Guerreiros, tendo bisado em três ocasiões.
Das boas memórias de Ricardo Horta contra o Estoril contam-se a vitória na final da Taça da Liga, a 27 de janeiro de 2024. Depois de Cassiano ter colocado o adversário em vantagem, o capitão empatou, levando a decisão para as grandes penalidades. Fruto da sua experiência, o jogador mais utilizado de sempre pelos arsenalistas foi o primeiro marcar, festejando, no final, a conquista de mais um troféu, o terceiro na carreira.
Sábado reencontra o Estoril visando manter o Braga em terceiro, numa altura em que o FC Porto é quarto, a um ponto. Os bracarenses sabem que podem contar com o capitão, jogador que atravessa um grande momento, numa altura crucial do campeonato.
Bem pode dizer-se que Ricardo Horta guardou o melhor para o fim. Apesar de até ter começado a temporada com um golo ao Maccabi Petah, na Liga Europa, não deu seguimento a essa matéria e esteve sete jogos sem marcar. No entanto, a sua influência tem sido evidente nos últimos cinco jogos, sendo decisivo na ultrapassagem ao FC Porto. Além do golo que ditou a vitória contra os dragões, marcou no triunfo (2-1) frente ao Arouca e iniciou a goleada (4-1) ao Aves SAD. Foram dele ainda as assistências nos triunfos sobre o Farense (1-0) e na receção aos arouquenses.