Espanhol Adrián Marín já vinha convencendo e frente ao Nice assinou firme candidatura a ganhar posição no onze já contra o Backa Topola.
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Adrián Marín é o reforço do Braga com cotação mais elevada para arrancar a época como titular, cumprindo a preceito nesta pré-temporada no que são indicadores de adaptação a um novo contexto, de ambientação ao balneário dos guerreiros, contacto com ambições internas e de aumento da capacidade competitiva da equipa, provando ser candidato número um a fazer esquecer Sequeira.
Isto sem ignorar um concorrente calejado como Borja, que leva algum tempo na Pedreira e que dá suficientes garantias, mas não aquele frenesim ofensivo que pontua alguns laterais com qualidades potenciadoras de maiores danos para os rivais.
É pelo que acrescenta no ataque que Marín começa a chegar-se à frente, a dar conta das suas intenções e do seu manual de jogo e de recursos, já devidamente apalpados pelas suas exibições acima da média no Famalicão e Gil Vicente.
A contratação do lateral-espanhol espanhol respondeu a uma necessidade a descoberto na época passada, sobretudo quanto foram manifestadas carências físicas de Sequeira, tendo sido visto como aposta ideal para dar seguimento no campo a ideias envolventes e ofensivas, que espelham a matriz do Braga das últimas temporadas.
A conquista de 276 minutos na pré-época, utilizado em cinco dos seis jogos, colocam Marín como o reforço mais oleado para arrancar como titular, lutando por esse estatuto na receção aos sérvios do Backa Topola, já com essa mira acesa à montra da Champions. As certezas de Artur Jorge foram aprofundadas.
Na receção ao Nice, Adrián Marín foi homem em foco, patrocinando um ótimo caudal atacante, impressionando a plateia e deixando evidente o seu apetite por protagonismo nesta terceira morada minhota. Depois de ter sido promessa no Villarreal, o defesa agarrou uma segunda vida em Portugal e já acompanha, sem vacilar, a subida de nível no salto para Braga. Quer ajudar a equipa a crescer e vencer, sem ponta de timidez perante a dimensão dos desafios que se avizinham. Carrega mais minutos do que Vítor Carvalho (251"), Zalazar (139") e Fonte (133").