Guarda-redes fragilizado ao ser relegado ao banco. Tem expectativa do que pode vir do Brasil
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Semana atípica para Matheus, confrontado com declarações de Carlos Carvalhal de que seria um jogador algo contrariado e com vontade de sair. Acabou no banco, por opção técnica, pela primeira vez na época, vendo a titularidade dada a Hornicek.
Com uma extensa ficha de serviços no clube minhoto, um histórico de jogos e temporadas invejável, o mais titulado dos atletas que já vestiram a camisola do Braga com duas Taças de Portugal e duas Taças da Liga, o guarda-redes brasileiro equaciona, realmente, uma saída como o cenário preferencial até final deste mercado, mas promete não beliscar o espírito de grupo em qualquer outro contexto, estando sempre na luta por tentar reassumir a baliza.
Carvalhal acabou, no final do embate com o Boavista, por trazer à baila uma explicação diferente sobre a situação de Matheus, reconhecendo que é um jogador importante e com uma bela história na Pedreira, que passou pelo banco nesta jornada por reflexo da condição de Hornicek, mas também por um foco ligeiramente desviado face à pressão do mercado.
Fontes próximas de Matheus recusam que o jogador tenha denunciado vontade de sair, ao passo que não é linear que os interessados avancem numa operação nos dias que restam. O Brasil é a possibilidade mais forte na mesa, até porque Matheus já foi ligado ao Bahia e Grémio, mas também nas ligas europeias podem aparecer pretendentes.