Avançado espanhol tem no FC Porto, Benfica e Sporting as suas vítimas preferidas. Tendência vai a teste
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Há jogadores que praticamente desaparecem nos jogos contra os denominados “grandes”, mas nessa lista não figura o nome de Abel Ruiz. O avançado espanhol tem até uma queda para marcar a FC Porto, Benfica e Sporting, três das equipas que estão no topo da lista de vítimas de um jogador que chegou ao futebol português no mercado de inverno da época 2020/21 e que cumpre a quinta temporada consecutiva nos bracarenses.
A época do camisola 9 tem sido marcada por altos e baixos, o que levou, inclusive, Artur Jorge a sair em sua defesa perante as críticas dos adeptos. Com a mudança de anos chegaram os golos.
Sporting, três golos, Benfica e FC Porto, ambas com dois golos sofridos, estão no topo da lista das vítimas do avançado, autor de 38 golos ao serviço dos guerreiros. Amanhã reencontra os dragões, um adversário de boa memória, em 2020/21, quando bisou, no Dragão, e garantiu a passagem à final da Taça de Portugal, ganha no jogo decisivo contra o Benfica.
Abel Ruiz prepara-se para ser novamente a referência atacante do Braga no jogo de sábado, confirmando o bom momento que atravessa, ao contrário do menor fulgor de Banza. O espanhol marcou apenas dois golos nos primeiros meses da época, mas a fasquia subiu para os seis em 2024.
Numa altura em que cumpre a quinta época ao serviço do Braga, Abel Ruiz totaliza oito golos e três assistências em todas as competições na presente temporada
A época tem sido, aliás, marcada por altos e baixos, mas o avançado soube dar a volta por cima. Para trás ficaram as críticas dos adeptos, depois de ter falhado um golo quando estava isolado contra o V. Guimarães, ainda na primeira volta, que podia ter resultado no 2-0. Um lance precedido do pontapé fabuloso de João Mendes e que resultou no empate (1-1). Nessa altura, o então treinador dos arsenalistas, Artur Jorge, saiu em defesa do internacional espanhol, lembrando aquilo que já tinha dado ao clube. “Vivemos no faroeste. As armas estão nas redes sociais, atrás dos computadores. A saúde mental dos jogadores tem impacto no seu rendimento. São muitas vezes bombardeados”, criticou o então treinador do Braga.