Avançado eslovaco tem mais um ano de contrato, mas vinca que o ciclo no clube terminou
Corpo do artigo
Inserido nos trabalhos da seleção da Eslováquia, Bozenik afirma que terminou o ciclo com a camisola do Boavista, dando conta de algumas dificuldades passadas no clube do Bessa. "Compreendo que, para quem não acompanha o futebol de perto ou os bastidores, a perceção possa ser diferente. Contudo, o trabalho de um avançado vai muito além de marcar golos. Quando enfrentamos dificuldades como falta de água quente, luz ou salários em atraso durante dois meses, isso reflete-se inevitavelmente no campo", afirmou, citado pelo jornal eslovaco Sport.
O atacante e 25 anos esteve perto de e transferir para os Estados Unidos, para o real Salt Lake, mas o negócio acabou por não se concretizar. Tem mais uma época de ligação ao Boavista. "Sinceramente, nem sei os detalhes exatos do contrato. A minha prioridade foi despedir-me de forma digna dos colegas cujos contratos terminaram. O meu contrato é válido por mais um ano, mas devo admitir que já não vejo o meu futuro no clube. Lamento a descida à segunda divisão, mas as minhas ambições desportivas são maiores. Apesar dos desafios, orgulho-me do meu desempenho na época passada, onde marquei cinco golos", disse. "Durante o meu tempo nos Estados Unidos, enfrentei situações que ainda me marcam profundamente. Sempre me esforcei para ser honesto e profissional, mantendo o foco no campo e lutando pelo melhor para a equipa. Em três anos, dei tudo de mim por aquele clube. Além de contribuir com o meu desempenho desportivo, também procurei ajudar o clube financeiramente. Fiz uma viagem à volta do mundo, exames numa clínica e, no final, enfrentei uma situação semelhante à que vivi em Sevilha. O clube tentou alterar os termos do acordo no último momento, pedindo mais dinheiro", lamentou.
Bozenik chegou a Portugal em 2022/23, totalizando 19 golos.