Fez esquecer Sequeira no Braga, venceu oposição de Marín e fez da idade trunfo e experiência contra desconfiança que pairava
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Cristian Borja é o defensor com sinal mais da época do Braga e não perderá certamente esse estatuto. O lateral colombiano vinga pela utilização e estabilidade, conseguindo ser o terceiro homem no plantel com mais tempo de jogo, só atrás de Matheus e Ricardo Horta, mesmo tendo menos três jogos efetuados que Víctor Gómez, o chefe primordial da outra banda, a direita. O defesa, 31 anos, conseguiu fazer a melhor época da carreira, o que se mede pela constância exibicional e relevante apoio ofensivo com seis assistências e um golo, contribuindo sempre para vitórias.
Após ter chegado a Portugal para representar o Sporting, Borja conhecia só o futebol colombiano e mexicano, pelo que teve dificuldades para certificar a posição em Alvalade. Já em Braga, está em paulatina afirmação, que acelerou esta época, após os guerreiros ficarem sem a figura dominante anos a fio no clube como lateral canhoto: Sequeira.
Na ida à Luz, Borja fixou os 80 jogos com a camisola dos guerreiros, metade deles em 2023/24, flagrante retrato de bonança, fluidez e autoestima ganha pelo corredor esquerdo. Isto numa época em que, no plano teórico, oferecia desafios suplementares a Borja, obrigado a fazer esquecer Sequeira, vendo o peso dos 30 entrar no bilhete de identidade e dando conta da chegada de Marín, que apresentava cartaz para ser escolha inicial, face aos números modestos do cafetero em Braga. Todos os fatores espicaçaram o atleta, popular no balneário pela alegria e irreverência, que depressa deixou o espanhol mais murcho no despique pelo onze, ficando cómodo e sem concorrência, face uma lesão problemática do antigo defesa do Gil Vicente e Famalicão.
André Pinto, antigo defesa do Braga que acompanhou Borja no Sporting, percebe o estado de graça. “Ficou mais capacitado, ganhou habituação à I Liga, foi buscar experiência no empréstimo ao Alanyaspor, ficou com as valências mais maturadas. Hoje comete menos erros, tem um jogo sólido e sabe encobrir qualquer debilidade”, notou.
A confiança de Borja foi crescendo e, mesmo com uma defesa em sofrimento tantas vezes, conseguiu passar sem exposição a erros graves. A boa desenvoltura, juntando segurança a controlado apetite ofensivo, também o devolveu às escolhas da Colômbia, conseguindo duas internacionalizações em jogos oficiais com Brasil e Paraguai, sendo sua a assistência para o triunfo sobre a canarinha. Não pôde voltar às concentrações por conta de uma lesão, mas, muito naturalmente, estará nas escolhas de Nestor Lorenzo para a Copa América, a realizar em meados de junho, sendo o defensor dos cafeteros, no que concerne a internacionais, com mais tempo de jogo na Europa, logo depois de Muñoz, que trocou o Genk pelo Crystal Palace em janeiro. Também com esse grande desafio em mente, Borja quer acabar bem a época, de preferência, com exaltação ofensiva. Um pleno de vitórias permitirá ao Braga ultrapassar o FC Porto e dar amplitude às ambições de jogadores nas seleções. O colombiano está nesse lote e, com mais um ano de contrato, também pode valorizar para uma transferência.
