Com Roger Schmidt há mais golos vindos de lances trabalhados: até agora são já<br/> dez contra apenas nove em toda a temporada de 2021/22, com Jorge Jesus e Nélson Veríssimo.
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A um jogo de virar o ano - as águias visitam o Braga dia 30, na 14.ª jornada do campeonato português - o Benfica soma já 73 golos entre as várias provas de 2022/23. O registo é, em média, superior ao verificado na temporada anterior mas, para ele, pesa com significado o aproveitamento nas bolas paradas (penáltis excluídos): com Roger Schmidt a conduzir o barco encarnado, e o adjunto Javi García com essa competência, são já dez tentos faturados em lances trabalhados no laboratório do Seixal, contra apenas nove... em toda a época passada.
António Silva é o central que mais beneficiou até agora com as cobranças de pontapés de canto, tendo apontado três golos na sequência desses lances.
Mesmo excluindo as quatro grandes penalidades da equação - três convertidas por João Mário, uma por Chiquinho - 13,7% dos 73 golos encarnados em 2022/23 saíram do "laboratório".
Para já, a diferença no total de concretizações é de apenas um tento, mas o peso dessas bolas paradas no "bolo" global dos golos do Benfica é substancialmente diferente para maior, comparando a época presente com a anterior. A equipa de Schmidt obteve 13,7% dos seus golos nessas bolas paradas, contra os 8% verificados em 2021/22, nas vigências de Jorge Jesus e, depois, de Nélson Veríssimo (9 em 112 golos). Nesta contabilidade, que não contempla as quatro grandes penalidades convertidas pelas águias - três de João Mário, uma de Chiquinho - como sendo lances trabalhados no "laboratório", destaca-se a influência dos pontapés da marca de canto: até agora são oito as jogadas deste tipo que culminaram num golo.
Centrais: António Silva, Otamendi e Morato assinaram cinco dos golos de laboratório
Os maiores beneficiários das ações de canto nos 28 jogos das águias foram os defesas-centrais, com António Silva em superior destaque: o jovem de 19 anos faturou por três vezes, ante a Juventus e o Estoril, aqui em versão dupla. Também Otamendi (Dínamo Kiev) e Morato (Boavista) juntaram os nomes a esta classe de centrais eficazes nas bolas paradas. João Mário, habitual cobrador destas situações, coloca na sua contabilidade duas assistências diretas.
Grimaldo duplicou tiro no alvo em livres
Ao nível dos livres diretos, a figura é, como visto noutras épocas, Álex Grimaldo. O lateral espanhol tem dois golos nestes pontapés (Chaves e Maccabi, fora), o dobro do que conseguiu em toda a temporada anterior: aí, de livre, só marcou ao Paços de Ferreira, para a Taça de Portugal.
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