Boavista reúne-se para apresentar proposta sobre os terrenos contíguos ao estádio
A Direção dos axadrezados vai reunir-se na segunda-feira, dia 30 de junho. Para poderem utilizar o Bessa, estão também a trabalhar no plano de segurança que não entregaram à Proteção Civil
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Proibido de usar o Estádio do Bessa, já que não entregou um plano de segurança à Proteção Civil, o Boavista anunciou este sábado que já está “a trabalhar no tema”, decidido a proceder às “correções obrigatórias” exigidas para a realização dos jogos de futebol.
Em comunicado, os axadrezados, que foram recentemente despromovidos à Liga 3, mostraram-se também preocupados com a venda dos terrenos contíguos ao estádio, local onde a equipa treina. A Direção informou, por isso, que reunirá na segunda-feira, dia 30 de junho, para “tomar uma posição firme” destinada a “desbloquear o processo”.
“Apesar de se encontrarem em curso conversações avançadas com vista a uma solução concertada, reconhecemos que os diferentes ritmos e requisitos dos vários intervenientes impõem desafios assimétricos aos prazos legais do leilão. Nesse sentido, e perante a premência da situação, a Direção do Clube está preparada para tomar uma posição firme já na próxima segunda-feira, dia 30 de junho, com o objetivo de desbloquear o processo e criar condições para que todas as partes se possam sentar à mesa das negociações com o intuito de trabalharem em conjunto na construção de uma proposta”, lê-se no comunicado a que O JOGO teve acesso.
Conforme noticiou O JOGO, quem comprar os terrenos herdará um contrato de arrendamento em vigor até 2075, ou seja, durante mais de 50 anos, independentemente dos planos que tenha para o espaço.
“O Boavista FC mantém-se inteiramente disponível para o diálogo, mas determinado em defender o seu património, os seus ativos desportivos e o futuro da nossa instituição”, acrescentaram.