Despromovido à II Liga, clube portuense não poderá competir nos campeonatos profissionais
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O Boavista não vai conseguir o licenciamento na Liga, situação que teria de resolver até à meia-noite de hoje, último dia dado pela Liga.
O Boavista falhou a inscrição nas competições profissionais de futebol de 2025/26, cujo prazo termina hoje, anunciou o presidente da SAD despromovida à II Liga, face à ausência de certidões de não dívida à Autoridade Tributária e à Segurança Social.
Na segunda-feira, o acionista maioritário da SAD do Boavista, o hispano-luxemburguês Gérard Lopez, tentou depositar 2,5 milhões de euros (ME) nas contas da sociedade gestora do futebol profissional ‘axadrezado’, que permitiriam a regularização da situação financeira das ‘panteras’, mas os fundos ainda não se encontram disponíveis para que a administração de Fary Faye conclua o processo de licenciamento nas provas profissionais.
Despromovido à II Liga em maio, quando encerrou a edição 2024/25 da I Liga no 18.º e último lugar, com 24 pontos, e interrompeu um percurso de 11 épocas seguidas na elite, o Boavista podia inscrever-se nas competições tuteladas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) até à meia-noite de hoje, cenário que está comprometido e implicará a queda administrativa na Liga 3, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
A existência de comprovativos de não dívida à Autoridade Tributária e à Segurança Social consta dos pressupostos exigidos no licenciamento dos clubes pela LPFP, que vai anunciar os 18 participantes de cada um dos dois escalões profissionais em 30 de junho.
Se passar no licenciamento da FPF, o campeão nacional em 2000/01, que já não ‘caía’ no relvado ao patamar secundário desde 1959/60, alinhará no terceiro escalão pela primeira vez desde 2013/14, quando foi reintegrado administrativamente na I Liga, revertendo a despromoção ditada em 2007/08 pelo Apito Final, processo derivado do Apito Dourado.