Central nigeriano vai jogar nos Estados Unidos
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A ida de Chidozie para o Cincinnati ficou consumada com oficialização das duas partes, rendendo o central nigeriano, de 27 anos, 500 mil euros às panteras, podendo o negócio alargar o lucro até 700 mil euros, em razão de objetivos inscritos no contrato.
Já nos Estados Unidos, pronto a dar contributo à nova equipa, o defesa conhecerá mais um destino na sua carreira, tendo já deixado Portugal três vezes por empréstimo do FC Porto, para jogar em França, no Nantes, em Espanha, no Leganés, e Turquia, no Caykur Rizespor. Pelo Boavista também conheceu cedências aos turcos do Alanyaspor e aos croatas do Hajduk Split, tendo deixado marca da sua influência no Bessa em duas temporadas, no caso na última com um total de 27 jogos e também em 2020/21.
No seu comunicado sobre a transferência, Chidozie assinou por uma época com mais duas de opção, o Boavista detalhou a operação. "São 500 mil euros correspondem à contrapartida garantida e os restantes 200 mil euros dizem respeito a bónus por objetivos alcançados. O Boavista irá ainda manter 20 por cento dos direitos económicos do jogador."
Os axadrezados tentaram reduzir ao máximo o investimento avultado no atleta, contratado ao FC Porto por 5 milhões, bem como aliviaram, de forma urgente, a carga salarial no plantel, já que o nigeriano beneficiava de um salário incomportável para a realidade do clube, 1,74 milhões por ano. Além do mais, o Boavista poupará com esta saída, mesmo que enfraqueça muito a experiência do plantel, 300 mil euros no seguro do atleta, tendo, ainda, Chidozie abdicado de 150 mil euros a que tinha direito no bolo da transação. Resolvida ficou também dívida de 100 mil euros ao seu empresário, conseguindo o Boavista defender-se da necessidade de fazer esta transferência, face a todas as nuances.