Leitura da sentença conhecida esta quarta-feira, no Tribunal de Matosinhos. Empresário estava acusado de aliciar jogadores antes de defrontarem o Benfica
Corpo do artigo
César Boaventura foi condenado, pelo Tribunal de Matosinhos, a uma pena de prisão cumulativa de três anos e quatro meses, com execução suspensa, por três crimes de corrupção ativa no desporto.
O empresário foi ainda condenado ao pagamento de 30 mil euros a favor de uma instituição de solidariedade social ou de promoção do desporto, e impedido de ter atividade profissional como agente de jogadores, de forma direta ou indireta, durante dois anos.
O tribunal deu como provado o aliciamento aos ex-jogadores do Rio Ave Cássio Marcelo e Lionn, antes de defrontarem o Benfica, mas ilibou César Boaventura do crime de corrupção em forma tentada ao antigo jogador do Marítimo Romain Salin.
Boaventura estava acusado de quatro crimes de corrupção ativa, cometidos na época 2015/16. Segundo o Ministério Público, nas vésperas do Rio Ave-Benfica, abordou três jogadores da equipa de Vila do Conde para, em troca de dinheiro, facilitarem no duelo com o clube da Luz, na altura com Luís Filipe Vieira como presidente. Também terá abordado um jogador do Marítimo com o mesmo propósito.
César Boaventura não marcou presença na leitura do acórdão, esta tarde, no tribunal de Matosinhos, devido a doença, mas no final da sessão o seu advogado confirmou que irá recorrer da sentença para uma instância superior.