Natural de Lisboa e filho de guineenses, Beto vive sozinho em Portimão e desde sábado que o telefone não deixa de tocar.
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"Foi o meu melhor golo de sempre", admite Beto, certamente a rever o momento mágico em que, com um pontapé acrobático, abriu o caminho à vitória do Portimonense (3-0) sobre o Tondela.
O ponta de lança justificou, assim, a preferência dada por Paulo Sérgio, que o tem lançado no onze titular, com resultados animadores. Beto é o melhor marcador da equipa, com seis golos, e, frente aos beirões, alcançou o segundo bis da época, depois de ter feito o mesmo com o Farense.
Este golo - de antologia - e os outros "são o reflexo de muito trabalho e esforço", garante o avançado, que enfatizou ainda "o apoio dos colegas, caso do Anderson, que fez as duas assistências para eu marcar". Beto refere que se tratou de "uma vitória crucial para nós", aludindo à subida do Portimonense na tabela classificativa.
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"Foi algo espontâneo e nem pensei muito em como ia rematar. Quando vi o Anderson a levantar a cabeça, percebi que o passe dele podia resultar em pleno. Fiz o movimento e apanhei muito bem a bola", conta Beto, confessando que nunca tinha obtido um golo com este recorte técnico. O ponta de lança, de 23 anos, que o Portimonense contratou ao Olímpico do Montijo há duas épocas e que brilhou nos sub-23, considera que este é o melhor momento da sua carreira, pela sequência de jogos e de golos, deixando bem claro que "nada se deve à sorte, mas sim à preparação, trabalho e à confiança" em si depositada. "Quero marcar mais golos, mas o principal é cumprir os nossos objetivos e alcançar a permanência".
Natural de Lisboa e filho de guineenses, Beto vive sozinho em Portimão e desde sábado que o telefone não deixa de tocar. "Falei com a minha mãe, que estava a trabalhar, e depois o meu pai ligou-me. Ficaram muito orgulhosos".