Jan-Niklas Beste jogou no Benfica na primeira metade da temporada (22 jogos, dois golos e duas assistências), e no mercado de janeiro mudou-se para o Friburgo (cinco jogos e uma assistência). Em entrevista ao jornal alemão Bild, o lateral-esquerdo de 26 anos lembra a passagem pela Luz
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Passagem pelo Benfica: "Portugal é um ótimo país e Lisboa é uma cidade fantástica, com um clima ótimo. Quando me transferi para o Benfica, pensei que ficaria lá os cinco anos que tinha de contrato (até 2029). Simplesmente não me sentia confortável e queria voltar para a Alemanha. O meu plano original era esperar até ao verão, nunca pensei que o regresso fosse possível no inverno. Quando surgiu a oportunidade de sair para o Friburgo, fiquei extremamente feliz. Às vezes acontecem coisas que não conseguimos prever. Nunca diria que foram seis meses perdidos. Agora sei melhor o que quero e o que não quero. Ter tido uma experiência de vida como esta ajuda-nos a evoluir muito como pessoa."
Saída de Roger Schmidt: "O Roger Schmidt queria contratar-me e fiquei a saber da demissão pela comunicação social. Tivemos um jogo fora de casa e empatámos. Um dia depois tivemos treino normal. Quando cheguei em casa naquela noite, li na internet que não tínhamos mais treinador. Nunca tinha experenciado algo assim antes. Também não pensei que isso aconteceria de forma tão rápido. Mandei-lhe uma mensagem breve. Ele disse que lamentava o facto de ter acabado tão depressa."
Impressionado com Di María: "Di María tem uma qualidade incrível. Fora do campo também era muito relaxado e tranquilo. O problema é que eu não conseguia falar com ele. Foi relativamente difícil com o idioma. Ele não falava inglês corretamente, mas, de alguma forma, conseguíamos comunicar."
Jogar na seleção da Alemanha: "Neste momento, a seleção não é um tema que me preocupe. É claro que é uma honra jogar lá e vou fazer tudo o que puder para voltar a vestir a camisola da Alemanha, mas, neste momento, não me preocupa, estou apenas focado no Friburgo."