Willock, contratado nesta época ao Arsenal, foi o primeiro jovem jogador garantido em terras de Sua Majestade, um mercado no qual o clube da Luz até pretende entrar, na gestão de um clube.
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O Benfica está a investir no mercado inglês e, depois de ter assegurado a contratação de Chris Willock, ao Arsenal, no início do ano, mantém apertada observação em terras de Sua Majestade, à procura de jovens com talento e potencial para rentabilizar não só em termos desportivos mas também financeiros. Dean Henderson, guardião de 20 anos do Manchester United, que termina contrato no final da época, e Hudson-Odoi, médio-ofensivo de 16 anos do Chelsea [ver caixa], ligado até 2019 aos blues, são dois dos alvos identificados entre os clubes britânicos, com os responsáveis encarnados a tentarem agora dar sequência precisamente à contratação de Willock para manterem vivo o filão britânico. Isto porque garantir jovens promessas a baixo custo permitiria um largo encaixe no futuro num mercado que rendeu nesta época 75 milhões de euros (entre Ederson e Lindelof).
Responsáveis do emblema encarnado procuram jovens talentos para rentabilizar desportiva e financeiramente
A SAD benfiquista já revelou o objetivo de entrar na gestão de um clube da Premier League, exportando a estratégia seguida na Luz, e contratar jogadores britânicos será mais uma arma importante nessa política, permitindo reforçar o mediatismo encarnado em Inglaterra.
No início da temporada, lançando a contratação de Willock, Luís Filipe Vieira fez questão de afirmar que "talentosos jovens, que jogam em grandes clubes internacionais, procuram vir para o Benfica", sublinhando que estes, "para além da forte aposta na sua formação, têm oportunidade de mostrar o seu valor na equipa principal". Ainda que tal não tenha sucedido até ao momento com Willock - treina-se às ordens de Rui Vitória, mas só jogou nos bês -, a ideia é fazer do jovem internacional sub-20 inglês um exemplo para convencer outras jovens promessas.