Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do Benfica que participaram na vitória (1-0) sobre o FC Porto, na sétima jornada da I Liga.
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Trubin 7
No seu primeiro clássico, e depois da entrada em falso na estreia na Luz, foi decisivo para manter o FC Porto a zero. Teve uma grande intervenção ante Taremi, saíndo-lhe aos pés e roubando a bola com a mão esquerda, e voou aos 40" para negar o golo a Pepê. Seguro, teve menos trabalho na segunda parte.
Bah 6
Obrigado a cuidados com Galeno, sempre perigoso com bola, fechou o flanco e subiu menos do que em outras ocasiões.
António Silva 6
De volta ao onze, somou um bom corte aos 11", a travar Wendell, e foi controlando as operações, nomeadamente na etapa complementar, quando foi importante para aumentar a pressão benfiquista com as antecipações aos rivais.
Otamendi 7
O capitão mostrou em campo o seu peso ao varrer inúmeros lances na zona defensiva das águias. Como se não bastasse, fez boas aberturas e ainda ameaçou o golo por duas vezes (57" e 72").
Aursnes 6
Evitou que se abrissem espaços à esquerda e foi ganhando fulgor ofensivo, participando em boas jogadas, como no golo, em que tocou para Neres.
João Neves 8
Depois de ter celebrado 19 anos na quarta-feira, o camisola 87 fez uma grande exibição na Luz diante do FC Porto. Intenso e agressivo, ganhou inúmeros duelos, algo que Roger Schmidt destacara como importante, e fez circular a bola de forma importante para a equipa chegar-se mais à frente. Soube gerir o jogo, quer na busca do golo da vantagem, quer já com 1-0.
Kokçu 6
Com dificuldades na etapa inicial para criar jogo e furar a teia montada pelo FC Porto, nomeadamente pelo posicionamento de Alan Varela, melhorou na segunda parte. Subiu mais, fez boas aberturas (esteve no golo e quase somava assistência para Otamendi) e ainda acertou no poste.
Di María 7
O mais rematador das águias, foi deixando várias ameaças ao longo do jogo, nomeadamente logo no primeiro minuto. Sem o brilho de outras partidas nos lances do um para um, assumiu papel de herói ao marcar o golo decisivo.
Rafa 5
Jogo desinspirado do camisola 27, sobretudo na primeira parte, em que esteve desaparecido. No segundo tempo teve mais espaço, mas nem sempre decidiu da melhor forma.
Musa 6
Começou por destacar-se no papel defensivo, somando dois importantes cortes em jogadas de bola parada que evitaram o perigo portista. Ofensivamente apareceu a rematar apenas aos 45"+5", com um tiro perto do poste. Aos 51", atirou de novo com perigo.
Arthur Cabral 5
Sem oportunidades para visar a baliza de Diogo Costa, trabalhou para a equipa, nomeadamente com dois bons cortes defensivos.
Jurásek 5
Aposta para dar mais solidez, controlou Francisco Conceição.
João Mário 5
Segurou a bola e fechou, quer o lado direito, quer zonas interiores. Aos 88", fez um passe longo que quase isolava Aursnes.
Tengstedt -
Entrou para queimar tempo.
A FIGURA
David Neres: 8
O mágico que mostrou o caminho
Aposta surpresa no onze, depois da grande exibição que fizera com o Portimonense, justificou a decisão de Roger Schmidt. Desde o primeiro minuto foi por ele que passaram os grandes lances de perigo do Benfica. Os seus dribles foram colocando em dúvida a defesa portista e, mesmo em alturas de menor inspiração coletiva, foi ele a mostrar o caminho. Arrancou a expulsão a Fábio Cardoso, assistiu Di María para o golo da vitória e, através de um outro centro, quase levava ao autogolo de Alan Varela. Viu o golo negado por Diogo Costa aos 56", depois de tirar Pepê da frente.