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Jorge Amaral / Global Imagens
Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do Benfica na vitória suada sobre o AEK Atenas, por 3-2.
André Almeida - 3
Teve uma distração grave aos 23", permitindo que Hult lhe ganhasse posição nas costas e aparecesse perante Vlachodimos, repetindo a dose aos 28" mas, aí, foi Salvio a cortar. E seria do seu lado que nasceriam os dois golos do AEK, aos 53" e 63". Noite para esquecer.
Rúben Dias - 3
Condicionado desde muito cedo por um cartão amarelo, tentou calçar as pantufas para travar Ponce e Klonaridis da forma mais suave possível, mas não conseguiu. Foi expulso por acumulação de amarelos antes do intervalo, num lance evitável.
Conti - 5
Dispôs de ocasião para faturar, de cabeça, logo aos 5". Cometeu algumas distrações, uma delas comprometedora quando, no 2-2, não atacou o lance. Ainda assim, foi o elemento mais eficaz do eixo defensivo.
Grimaldo - 6
De cabeça, apareceu ao segundo poste para fazer o 0-2, mesmo nas "barbas" de um sonolento Bakasetas. No plano defensivo, meteu este adversário, um extremo, no bolso e levou-o a passear. Na segunda parte colocou em jogo Klonaridis, no 1-2.
Fejsa - 7
Aos 10", cabeceou e apenas Barkas impediu o que seria o segundo das águias. Fez uma barreira eficaz na zona central de construção do AEK, forçando diversos passes mal medidos e inconsequentes dos gregos.
Pizzi - 6
Foi autor de uma assistência de se tirar o chapéu para Grimaldo, no lado oposto, só ter de desviar para golo. Num remate em jeito, aos 26", fez a bola passar muito perto do alvo. Saiu por opção.
Gedson - 6
De regresso ao onze, após não ter sido primeira opção contra Aves e Chaves foi determinante no 0-1, pelo remate que forçou Barkas a defender para os pés de Seferovic. Teve altos e baixos, sem nunca perder, no entanto, o discernimento.
Salvio - 5
Aqui e acolá, deu as suas acelerações, contribuindo para saídas rápidas em contra-ataque, mas uns furos abaixo do que já fez. Mesmo assim, a sua movimentação foi mantendo Hult em alerta constante até sair, por necessidade tática dada a expulsão de Rúben Dias.
Rafa - 5
Após o bis frente ao Chaves, voltou a merecer a confiança de Rui Vitória, mas foi pouco intenso até ao intervalo. Na segunda parte, com a equipa reduzida a dez, ajudou mais a defender do que a atacar.
Seferovic - 7
Tinha sido o último a marcar pelas águias nos grupos da Champions e foi quem também abriu o caminho do sucesso logo aos 6", numa recarga oportuna a remate de Gedson. Depois, batalhou até à exaustão.
Lema - 4
Chamado para compensar a expulsão de Rúben Dias acusou a falta de ritmo e de ligação numa fase complicada para o Benfica. Salvou uma bola quase sobre a linha, mas acumulou uma série de erros.
Alfa Semedo - 7
Entrou para dar músculo ao meio-campo, com a equipa reduzida a dez mas séria, num lance de fé, com uma arrancada pujante seguida de um tiro rasteiro colocado, que resolveria o jogo. Um momento mágico e decisivo.
Cervi - 5
Entrou para pressionar.
Melhor em campo: Vlachodimos - 8
Mãos que valeram todo o ouro
Apesar dos dois golos sofridos no Estádio Olímpico de Atenas, Vlachodimos foi estrela maior numa noite onde tudo o que podia defender... defendeu. E, mais do que isso, quando toda a equipa se afundava Vlachodimos foi o garante do 2-2 até Alfa Semedo tirar um coelho da cartola. O guardião começou a mostrar serviço aos 12" segurando um remate frouxo de Klonaridis e voltou a aparecer aos 23", travando um tiro de Hult, assim como aos 34", onde fez frente, com coragem, a Ponce. Já, aos 45"+1", conseguiu uma estirada que tirou um golo certo a Bakasetas. Teve, depois, uma saída dos postes aos 57" preciosa mas, mais importante ainda, foi quando aos 73" impediu o hat trick de Klonaridis, que seria o 3-2, permitindo no minuto seguinte o tento do triunfo da sua equipa. Um pilar de segurança nos bons e maus momentos encarnados.
