Candidato às eleições presidenciais de outubro, Cristóvão Carvalho está preocupado com a preparação da nova época e com a posição do Benfica em relação à Supertaça. “A Direção falhou”, conclui
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Cristóvão Carvalho, candidato às eleições presidenciais do Benfica de outubro, deixa críticas à Direção encarnada pela preparação da nova época e pela posição em relação à Supertaça, que está agendada já para 31 de julho. “O Benfica aceitou disputar a Supertaça a 31 de julho, sem praticamente ter feito pré-época. Que sentido faz começar a época oficial sem ritmo, sem entrosamento, sem tempo de trabalho? Uma equipa com ambição europeia e sede de títulos não pode aceitar jogar a sério sem estar preparada”, começa por atirar, reforçando: “Mais grave ainda: o próprio Benfica, depois de confirmar a data, tentou adiá-la. Ou seja, sabia que era prejudicial, mas só reagiu tarde — e mal. Isto é amadorismo puro.”
“A Direção falhou. Não protegeu a equipa, não defendeu o clube, não exigiu condições mínimas para disputar um troféu. Onde está o planeamento? Onde está o profissionalismo? Não é apenas uma questão de datas. É uma questão de competência”, critica, numa mensagem publicada na conta da sua candidatura, defendendo que “quem gere o futebol do Benfica tem de saber dizer “não” quando o clube é prejudicado – e tem de saber planear uma época com seriedade”.
Como tal, Cristóvão Carvalho entende que 2025/26 “começa com um sinal claro: o Benfica continua a ser gerido com ligeireza onde devia haver rigor”. Perante este cenário, “quem paga a fatura são os sócios, os adeptos e os jogadores”.