
Batia os 50 M€ da venda de Carreras e poderia superar a de… Gyokeres
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No âmbito de um mercado “aquecido”, como reconheceu Nuno Catarino em relação à janela de transferências de verão, a SAD teve a possibilidade de realizar uma última e choruda venda nos últimos momentos antes do fecho, mas considerou que “já não fazia sentido”, mesmo que superasse o máximo das águias mas também a nível nacional e do rival… Sporting.
Questionado a este propósito, o administrador financeiro da SAD respondeu afirmativamente, mas não quis entrar em pormenores. “Houve, no final. Deixo isso para o presidente. Podíamos ter feito a maior venda deste mercado nos últimos dias, mas já não fazia sentido. Viram como foi o último dia de mercado, com toda a gente a tentar fazer uma operação de um lado e ter de arranjar solução do outro”, apontou, tendo como base os 50 milhões de euros pagos pelo Real Madrid ao Benfica pelo lateral-esquerdo Álvaro Carreras.
Questionado se o valor poderia ter superado os 65,7 milhões de euros (mais 10,2 em variáveis) encaixados pelo Sporting pela venda do goleador Gyokeres ao Arsenal, e tendo em conta que foi noticiado o interesse de emblemas da Premier League em Pavlidis, Nuno Catarino revelou que… “provavelmente, mas não foi negociada”. “Do nosso mercado era de certeza”, prosseguiu o administrador da sociedade desportiva das águias, apontando para a existências de “sondagens” e não de ofertas concretas.
Do mesmo modo, e perante o fracasso negocial em torna das aquisições dos dianteiros Thiago Almada e João Félix, Nuno Catarino preferiu fintar os nomes, mas sem deixar de assegurar que havia liquidez financeira para negócios avultados. “Se conseguimos investir 138 milhões de euros em jogadores, é porque qualquer outra operação poderia ter avançado. Depois decidimos o que faz sentido”, completou.

