Dos habituais titulares, apenas Florentino tem uma folha salarial semelhante à do camisola 97, mesmo tendo em conta que renovou em fevereiro e com cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
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A par das saídas e das entradas que irão definir o plantel 2019/20, os responsáveis encarnados têm o dossiê renovações em cima da secretária e um dos separadores tem o nome de Ferro.
Segundo O JOGO apurou, Luís Filipe Vieira já definiu como necessária a discussão de um novo contrato com o central de 22 anos que terminou a época como titular habitual, como forma de corrigir as discrepâncias salariais existentes entre jogadores que entram nas principais opções de Bruno Lage.
Ferro assinou um novo contrato a 28 de fevereiro, em vésperas de ser titular no Dragão, ante o FC Porto, que o vincula até 2023 e segura com uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros, apenas superada pela de João Félix e Gedson. Porém, o central promovido da equipa B, apesar de aumentado, ficou a milhões luz de outros titulares.
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O camisola 97 passou a auferir cerca de 200 mil euros líquidos por ano, bem distante de um milhão pagos a Rúben Dias, com quem fez dupla nos bês, e um valor pouco acima disso que entra na conta de Jardel, por exemplo.
Na altura da renovação, Ferro ainda não era titular indiscutível, pois tinha feito quatro jogos de início, que se seguiram à estreia, frente ao Sporting, partida em que entrou para o lugar do lesionado Jardel.
Porém, agarrou o lugar e, mesmo depois da recuperação do capitão de equipa, o jovem central manteve-se como titular até final da temporada. Conquistou assim um estatuto que lhe granjeou mediatização no mercado e fez soar o alarme que aponta para a necessidade de rever as condições que aufere, pois ao nível do defesa, entre as opções principais, está apenas Florentino, que tem já tudo acertado para firmar um novo contrato quando voltar de férias, logo no momento do arranque dos trabalhos com vista à próxima temporada.
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