Responsáveis da Luz não querem mexer nos pilares da equipa de Bruno Lage na próxima janela de mercado, mas não está excluído que uma oportunidade de negócio possa resultar em reforço do eixo defensivo.
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A cobiça em torno de Otamendi, sobretudo por parte do River Plate, e de Tomás Araújo, com Chelsea, Crystal Palace e Newcastle a seguirem o jovem central, resultou já na necessidade identificada pelos responsáveis da SAD do Benfica de, segundo O JOGO apurou, procurar alternativas no mercado para o eixo defensivo, tendo em conta que para essa zona do campo restam António Silva e Bajrami, promovido da equipa B.
Aproxima-se o mercado de janeiro, altura aproveitada por muitos emblemas para reestruturarem os seus plantéis, com maior ou menor dimensão numérica consoante as necessidades e a capacidade de investimento. O Benfica também irá avaliar de que forma poderá dotar o grupo de trabalho de Bruno Lage de mais argumentos para a segunda metade da temporada e é aqui que entronca a possibilidade de reforço do eixo defensivo.
Nos planos da SAD não está a saída em janeiro de Otamendi, Tomás Araújo ou outro qualquer elemento considerado fundamental na manobra da equipa. Porém, e já depois do Mundial de Clubes, que se realiza entre junho e julho, o internacional argentino ficará livre e deverá prosseguir a carreira no seu país, enquanto o defesa português poderá ser alvo de propostas que serão apenas analisadas nessa altura. Significa isto que os encarnados estão já no mercado em busca de dois defesas-centrais.
Os planos de reforço apontam, então, para a próxima temporada, mas há uma condicionante importante a ter em conta. Chegado o mês de janeiro e com o mercado aberto, os dirigentes da Luz estarão atentos a algumas oportunidades que poderão surgir e avançar desde logo para a contratação antecipada de um central a pensar na temporada seguinte. A SAD tem feito este tipo de planeamento no sentido de assegurar mais cedo alvos para permitir uma melhor adaptação e posicionar-se à frente de outros interessados.