Duelo entre os encarnados e o Boca, na primeira jornada, foi o nono com mais gente
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A fase de grupos do Mundial de Clubes ficou marcada pelo calor extremo – vários jogos realizaram-se acima dos 30 graus –, mas também por fenómenos atmosféricos que obrigaram à interrupção de algumas partidas. Estes fatores contribuíram para assistências abaixo do esperado, contrastando com outras absolutamente históricas – com o Benfica a ficar representado em ambos os cenários.
O jogo com mais adeptos nas bancadas teve lugar logo na primeira jornada, no Grupo B: 80 619 espetadores assistiram ao vivo à goleada do PSG sobre o Atlético de Madrid (4-0). Já o Real Madrid teve mais de 60 mil pessoas a ver cada um dos seus três jogos, com o Inter Miami a passar essa marca em dois encontros. No penúltimo lugar do top-10 encontra-se o Benfica, que atuou perante 55 574 pessoas na primeira ronda, diante do Boca Juniors.
Ao invés, as águias foram protagonistas também do segundo jogo da competição com menor afluência: apenas 6 730 espetadores estiveram presentes no embate com o Auckland City, um dos que tiveram de ser interrompidos por largos minutos devido a um alerta de tempestade. A partida com menor assistência teve também um português envolvido: Miguel Cardoso, treinador do Mamelodi Sundowns, que bateu os sul-coreanos do Ulsan Hyundai por 2-0 perante somente 3 412 pessoas, num estádio (Inter&Co) com capacidade para 25 500 espetadores.
Oito das dez piores casas na prova aconteceram em jogos disputados entre segunda e sexta-feira, com seis deles a começarem entre as 12h00 e as 15h00 locais. “É impossível treinar nestas condições. Isto é basicamente falar do planeamento para o jogo, e nada mais. Caso contrário, os jogadores não chegam com energia ao jogo”, queixou-se Enzo Maresca, treinador do Chelsea, que apanhou em Filadélfia um código vermelho durante cinco dias – que é como quem diz, um alerta de calor extremo.