Benfica mais curto na Europa: foi quem menos rematou e acertou na baliza nesta ronda
Equipa de Roger Schmidt fechou a ronda como a que fez menos remates e acertou menos na baliza. Registo negativo de sete tiros e apenas um no alvo é apenas superado num jogo desde o treinador alemão chegou à Luz. Foi em Guimarães, num nulo da época passada, com apenas seis remates e um à baliza.
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O Benfica deitou a mão ao bilhete para os oitavos de final da Liga Europa, que irá discutir com os escoceses do Rangers, depois de ter passado por momento de aperto na visita ao 13.º classificado do campeonato francês, que luta para não descer de divisão. O encolhimento encarnado foi visível ao vivo, mas também confirmado pelos números, sobretudo por dois indicadores importantes: o número de remates (totais e à baliza) e ainda o volume de ataques lançados à baliza adversária.
Roger Schmidt lançou um onze com muitos elementos de ataque, sem um médio mais defensivo (Florentino nem do banco saiu), e com três setas (David Neres, Rafa e Di María) no apoio ao dianteiro de serviço, novamente Tengstedt. Porém, o que se viu foi um Toulouse a arrancar o jogo a todo o gás e a pausar apenas quando, a meio da primeira parte, perdeu dois jogadores por lesão, o que coincidiu com o melhor período do Benfica na partida e com o... único remate enquadrado. Já depois de Rafa ter tirado mal as medidas à baliza (24’) e Di María desviar ao lado (33’) foi o central António Silva a chegar-se à frente e a ser parado apenas pela intervenção do guardião Restes (45’+1’).