Clube da Luz assegura que "é totalmente falso que a intermediação represente um fator significativo nas transferências ou que o Benfica lucre menos que outros clubes portugueses"
Corpo do artigo
O Benfica emitiu esta sexta-feira um comunicado, criticando o "estudo irresponsável" apresentado hoje sobre a situação financeira do clube encarnado, com especial incidência sobre os últimos três anos, sob a liderança de Rui Costa, numa reunião de sócios e adeptos promovida pelo empresário e potencial candidato à presidência Marco Galinha.
"É totalmente falso que o Benfica esteja em qualquer risco de ser sancionado em matéria de Financial Sustainability. O Benfica nunca recebeu qualquer alerta ou multa da UEFA sobre este tema. Aliás, como se pode atestar pelo último COMPLIANCE AND INVESTIGATION ACTIVITY REPORT feito pela UEFA Club Financial Control Body (CFCB), o Benfica não é sequer mencionado, ao contrário de outros clubes", pode ler-se no texto das águias.
O clube encarnado garante ainda que "é totalmente falso que a intermediação represente um fator significativo nas transferências ou que o Benfica lucre menos que outros clubes portugueses." "Ao longo dos últimos quatro anos, o valor médio de intermediação ficou sempre abaixo dos 10 por cento – a referência indicativa de mercado. Aliás, todos os estudos internacionais apontam o Benfica como um dos clubes que mais lucram com o mercado de transferências. Por exemplo, segundo o último estudo do Observatório do Futebol (CIES), o Benfica teve o quarto melhor saldo positivo da Europa, e o melhor entre clubes portugueses", menciona, vincando ainda "é totalmente falso que o Benfica esteja em qualquer risco económico."
Eis o comunicado na íntegra:
"O Sport Lisboa e Benfica lamenta que um estudo irresponsável, superficial e que confunde conceitos básicos de gestão desportiva e económica, tenha procurado atingir a solidez económica do Clube e da Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD.
1. É totalmente falso que o Benfica esteja em qualquer risco de ser sancionado em matéria de Financial Sustainability. O Benfica nunca recebeu qualquer alerta ou multa da UEFA sobre este tema. Aliás, como se pode atestar pelo último COMPLIANCE AND INVESTIGATION ACTIVITY REPORT feito pela UEFA Club Financial Control Body (CFCB), o Benfica não é sequer mencionado, ao contrário de outros clubes.
Só podemos entender que os Reportes Oficiais da UEFA não foram sequer consultados.
2. É totalmente falso que a intermediação represente um fator significativo nas transferências ou que o Benfica lucre menos que outros clubes portugueses. Ao longo dos últimos quatro anos, o valor médio de intermediação ficou sempre abaixo dos 10 por cento – a referência indicativa de mercado. Aliás, todos os estudos internacionais apontam o Benfica como um dos clubes que mais lucram com o mercado de transferências. Por exemplo, segundo o último estudo do Observatório do Futebol (CIES), o Benfica teve o quarto melhor saldo positivo da Europa, e o melhor entre clubes portugueses.
3. É totalmente falso que o Benfica esteja em qualquer risco económico. Para chegar a esta conclusão, o estudo entra em cenários futuros de quebra de receitas e de descalabro desportivo. Cenários que só quem assume este estudo pode admitir. E não prevê sequer qualquer adaptação de custos como seria expectável.
É de particular relevância que um estudo anunciado como universitário tenha sido apresentado não na universidade, mas numa sala pequena de uma unidade hoteleira de luxo.
Importa ainda clarificar quais os benfiquistas que encomendaram este estudo e quem o terá financiado.
O Sport Lisboa e Benfica estará sempre disponível para prestar informações e colaborar em estudos científicos e universitários.
Em nome da verdade, da boa gestão e das boas práticas. Não fomos contactados pelos autores do referido Estudo.
Teríamos assim evitado que, de premissas erradas, conceitos trocados e factos apócrifos, se retirassem conclusões erradas.
Por último, vale sublinhar que o Sport Lisboa e Benfica assume uma posição ímpar em Portugal e em termos internacionais no que concerne à sua sustentabilidade económica, sem perdões bancários nem fair play financeiros na sua história."