
Benfica's player Raul Jimenez celebrates the scoring of a goal against Nacional during their Portuguese First League soccer match held at Madeira Stadium, Funchal, Portugal, 27th August 2016. HOMEM DE GOUVEIA/LUSA
HOMEM DE GOUVEIA
Contabilizados já os custos de Rafa (Meuro 16,4) e dos 50% de Jiménez (Meuro 12), o Benfica fez o maior investimento na década
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A confirmação da transferência de Rafa do Braga para o Benfica fez disparar o investimento dos encarnados no fortalecimento do plantel para números (ainda oficiosos) ímpares na última década: Meuro 39,2. Os gastos em transações, nos quais se incluem os Meuro 12 da compra obrigatória da outra metade do passe de Jiménez, superam os registados em 2014/15 (Meuro 38,5) e 2013/14 (Meuro 38,2), como se vê no gráfico anexo.
Depois de uma época em que as águias alcançaram os quartos de final da Champions, faturando mais de Meuro 30, o presidente Luís Filipe Vieira, em busca de inédito tetracampeonato, desapertou um pouco o cinto e descolou da contenção de há um ano na abordagem ao mercado (Meuro 21,75) - a aquisição de Rafa, por Meuro 16,4 (oficial), foi a mais dispendiosa, suplantando largamente os Meuro 5,6 aplicados em Cervi.
ntre o montante aplicado no incremento quantitativo e qualitativo do plantel para 2016/17 (Meuro 39,2) e a verba encaixada com as vendas, o Benfica fechou o mercado com um saldo positivo de Meuro 28,55
Pegando nos totais das compras (Meuro 39,2) e vendas (Meuro 67,75, acima dos Meuro 46,5 do verão de 2015) neste mercado - valores esses que os próximos relatórios e contas da SAD haverão de tirar a limpo -, verifica-se que o Benfica apresenta um saldo positivo de Meuro 28,55.
Essenciais no lucro apurado pelos encarnados foram as transações dos direitos económicos e desportivos de Nico Gaitán, por quem o Atlético de Madrid pagou Meuro 25, e Renato Sanches, que entrou no Bayern Munique por um valor inicial de Meuro 35 mas que, mediante a concretização de uma série de objetivos, pode atingir os Meuro 80.
