Direção recusou emprestar o avançado ao Huesca, porque quer rentabilizar o avultado investimento efetuado.
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Sem espaço no plantel, o Benfica procura uma solução para o futuro de Castillo, mas para já descarta emprestar o avançado chileno. Ao que O JOGO apurou, o objetivo da SAD encarnada passa por rentabilizar o investimento efetuado no jogador, recrutado ao Pumas por 7,87 milhões de euros. Do México, o Monterrey apresentou uma proposta de 15,7 milhões de euros e o América estava disposto a pagar 10,5, mas o avançado está interessado em prosseguir a carreira na Europa, o que esbarra nas intransigências das águias, que querem lucrar.
Em Espanha, o Huesca perfilou-se como possibilidade, como o nosso jornal deu conta, e o conjunto espanhol fez uma abordagem pelo empréstimo do camisola 30, cenário que terminou com a nega do Benfica, como explicou José Antonio Martín, conselheiro do Huesca e presidente da fundação que é a principal acionista do clube aragonês. "Para nós, a operação pelo Nicolás Castillo é praticamente impossível de se concretizar. O Benfica não quer emprestá-lo. Falei com o presidente do Benfica e ele não quer emprestá-lo. É pena, pois trata-se de um grande jogador", referiu José Antonio Martín, em declarações ao portal "CDF Noticias" chileno.
Dos quatro avançados encarnados, Castillo é o que tem menos minutos (180). Lançado em oito desafios, o chileno só foi titular numa ocasião, na deslocação das águias ao terreno do Fenerbahçe. "Precisamos de reforçar o ataque e Castillo era o jogador ideal", considerou Martín, um dos responsáveis pelo departamento de transferências do Huesca, clube que, apesar de ocupar o último lugar, deixou Castillo tentado a aventurar-se na liga espanhola pela visibilidade da mesma. Para já, nenhuma formação do Velho Continente está disposta a oferecer os números pretendidos pelo Benfica, acima dos oito milhões.