Presidente dos leões referiu, em entrevista, que Vieira lhe propôs um acordo para alternância nos campeonatos
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Em entrevista ao Expresso, publicada este sábado, Bruno de Carvalho lembra um encontro que terá tido com Luís Filipe Vieira, em 2013, na garagem da Liga, numa conversa que serviria distribuir os títulos nacionais. ""Vocês ligaram alguma coisa quando eu disse que o presidente do Benfica, na garagem da Liga, quis fazer um acordo em que ora ganhava ele ora ganhava eu? Eu fui chamado à Liga para falar nisso. [O assunto foi arquivado]. E é incrível, porque a Liga tem uma câmara na garagem. Dizem que apagaram as imagens. E apagaram porquê? perguntei eu."
O Benfica reagiu, ao início da tarde, em comunicado desmendo tal encontro e qualquer conteúdo da conversa. "A Sport Lisboa e Benfica SAD desmente totalmente os factos e as declarações hoje relatadas pelo presidente do Sporting Clube de Portugal sobre um fantasioso e inventado encontro que teria tido com o Presidente do Sport Lisboa e Benfica. Todo o teor da conversa, do pretenso acordo proposto e descrição dos acontecimentos são totalmente falsos, a exemplo do célebre telefonema que uma vez Bruno de Carvalho afirmou ter tido com o presidente do SLB, para mais tarde assumir perante os jornalistas que estava a ironizar."
O clube da Luz prossegue lembrando os conflitos que Bruno de Carvalho tem estado envolvido, até dentro do clube. "O reiterar das mentiras só se compreende sabendo-se que quem mente compulsivamente chega a convencer-se da verdade das suas próprias mentiras, não se estranhando por isso os permanentes conflitos em que o presidente do SCP se envolve, inclusive com dirigentes, adeptos, técnicos e jogadores do seu próprio clube. Por último, não deixamos de registar que estas declarações foram feitas numa entrevista a um órgão de comunicação social generalista, poucos meses após o célebre ultimato feito pelo presidente do SCP para que todos os responsáveis, atletas e adeptos do seu clube só falassem a órgãos de informação internos, dando assim mais uma prova da falta de credibilidade, seriedade, coerência e valor com que se deve encarar as suas intervenções e posições institucionais."