Agente do médio alemão, comprado pelo Brondby, só teria direito a 15 por cento da mais-valia dos 1,5 Meuro do negócio, valor ao qual são subtraídas somas num exercício complexo
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Paulo Rodrigues, empresário de Mukhtar, vai ficar de mãos a abanar quanto à transferência do futebolista alemão para o Brondby. Segundo o jornal dinamarquês "Politiken", o representante do futebolista teria direito a 15 por cento do negócio, mas o Benfica garante que tal não irá suceder.
Segundo fonte do clube da Luz, "o agente teria direito a 15 por cento de uma eventual mais-valia em futura transferência", verba calculada, porém, após descontar "o valor da compensação por formação paga ao Hertha Berlim, das comissões a pagar no âmbito da referida transferência, da contribuição a pagar a título de mecanismo de solidariedade (e que será devida aos clubes formadores)" e ainda "1,9 Meuro se o jogador for transferido após 1 de julho de 2017", segundo o que estava contratualizado aquando da sua contratação ao Hertha. "Ou seja, como o jogador vai ser transferido após 1 de julho de 2017, por 1,5 Meuro, o agente não vai receber nada", indicou fonte das águias a O JOGO. O médio custou 500 mil euros ao Benfica.
Em rota de colisão com o Benfica, Paulo Rodrigues, ex-agente de Gonçalo Guedes, exigia 4,8 Meuro dos 30 Meuro da transferência do avançado para o PSG, tendo apresentado uma reclamação no Tribunal Cível de Lisboa, mas, apurou O JOGO, o juiz anulou a ação logo após a audiência das partes.