Entre os 21 jogadores chamados por Rudi Garcia, há quatro que têm mais bagagem na Europa que o mais experiente dos encarnados, sendo o total um reflexo da aposta do Benfica na formação.
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O Benfica parte esta quarta-feira para a receção ao Lyon com a clara intenção de se manter vivo na corrida ao apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões.
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Para isso, tentará mostrar que a menor bagagem europeia, com roupagem em manga curta na experiência, comparando à apresentada pelo Lyon, não terá influência no desfecho da partida em que as águias candidatam-se aos primeiros pontos na fase de grupos.
A lista de convocados das águias regista menos seis jogos europeus em média que o lote do Lyon
Analisando o currículo desportivo dos convocados dos dois emblemas, percebe-se desde logo que o lote encarnado tem apenas uma média de 18,8 jogos europeus (em todas as competições da UEFA), ao passo que os eleitos de Rudi Garcia ultrapassam os 24 encontros por jogador convocado.
Não sendo um valor expressivo, estes 24,3 mostram que o Lyon se apresenta com números europeus mais equilibrados, enquanto os encarnados possuem um registo influenciado pela grande aposta em jovens formados da "fábrica" do Seixal. Na convocatória para o jogo de hoje, por exemplo, Bruno Lage chamou seis atletas com formação encarnada, com Zlobin ainda por estrear, Tomás Tavares com dois jogos, Florentino três e Ferro apenas cinco. Gedson tem 16 e Rúben supera a média, com 19. Além destes, Carlos Vinícius só defrontou o Zenit e Raúl de Tomás tem duas partidas (Leipzig e Zenit).
Entre os 18 convocados dos encarnados, André Almeida é quem tem mais jogos europeus no currículo, 56, contra mais onze de Marcelo, do Lyon
Olhando ao passaporte europeu, André Almeida (56) e Jardel (47) são os mais "internacionais", enquanto do lado contrário é Marcelo (67) a liderar o pelotão do Lyon.