Para igualar a sequência do antigo treinador benfiquista, Bruno Lage precisa de derrotar esta noite o Famalicão e vencer mais três jogos
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Apontando a mira, frente ao Famalicão, à primeira presença da carreira na final da Taça de Portugal, Bruno Lage pode esta noite não só dar um passo importante rumo a esse objetivo como bater o recorde de vitórias seguidas na Luz neste século. O técnico comandou os encarnados a 11 triunfos consecutivos no seu reduto e igualou os registos de Jorge Jesus em 2010/11 e 2014/15. Agora, ante os minhotos, Lage pode estabelecer uma nova melhor marca.
É preciso recuar 31 anos, até 1988/89, para observar uma série de maior sucesso, pois nessa temporada Toni conduziu o clube da Luz a 15 triunfos seguidos no seu próprio recinto. Para igualar a sequência do antigo treinador benfiquista, e um dos símbolos do clube, Bruno Lage precisa de derrotar esta noite o Famalicão, mas também Braga (campeonato), Shakhtar Donetsk (Liga Europa) e Moreirense, novamente para a I Liga.
É preciso recuar 31 anos, até 1988/89, sob o comando de Toni, para encontrar uma marca superior, com 15 jogos ganhos de forma consecutiva. O máximo (21 vitórias) foi alcançado em 1960/61, por Béla Guttmann
Nos primeiros cinco jogos esta época na Luz, as águias registaram apenas duas vitórias, com Paços de Ferreira (5-0) e Gil Vicente (2-0), perdendo com FC Porto, no campeonato, e Leipzig, na Champions, e empatando com o V. Guimarães, a zero, na Taça da Liga. Desde então, derrotaram V. Setúbal, Lyon, Portimonense, Rio Ave (duas vezes), Marítimo, Zenit, Famalicão, Braga, Aves e Belenenses.
Com confiança reforçada por já ter vencido esta época o Famalicão em casa, por claros 4-0, o Benfica procura reforçar a sua série vitoriosa, mas está ainda bem longe dos melhores registos da história do clube. Isto porque a melhor marca foi estabelecida já em 1960/61, sob o comando de Béla Guttmann. O segundo melhor registo (18) data de 1966/67, com Fernando Riera como treinador, sendo que o pódio fica completo com as 17 vitórias de 1967/68, com Fernando Riera, Fernando Cabrita e Otto Glória como técnicos.
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