Benfica critica calendário: "Não está a chegar o momento de parar para pensar?"
Clube da Luz voltou a recorrer à newsletter publicada no site
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O Benfica pede que se comece a pensar no que representa o acumular de jogo oficiais das equipas portuguesas que, entendem as águias, coloca as mesmas em desvantagem perante as de outros países. "Rui Vitória lembrou que o Benfica pode ter até um máximo de 16 jogos para cumprir nos meses de dezembro e janeiro. Há adversários em situação semelhante e, por isso mesmo, o discurso do treinador do Benfica não deve ser entendido como uma queixa, muito menos como a chamada de atenção para um fator negativo em relação aos rivais nacionais. Vem reforçar, isso sim, a preocupação e constatação de que, com o quadro competitivo atual, as equipas portuguesas estão em desvantagem face a adversários diretos de outros países com calendários mais equilibrados", afirmam os encarnados através de newsletter publicada esta quarta-feira no sítio oficial do clube.
O Benfica faz as contas aos jogos das águias, os já disputados e os que potencialmente ainda pode ter para reforçar a sua alegação. "Se o Benfica conseguisse chegar o mais longe possível nas três competições a eliminar em que está atualmente envolvido, teria de somar os 34 jogos (garantidos) do campeonato, a um total de sete da Taça de Portugal, cinco da Taça da Liga, dez da Liga dos Campeões (já realizados) e mais nove da Liga Europa. Isto é: há um potencial máximo de 65 jogos para fazer em 2018/19 - coisa que passaria a constituir um novo recorde", frisam as águias, que ainda juntam mais um "extra". "Como há vários jogadores internacionais no plantel do Benfica que são chamados regularmente às respetivas seleções, isto quer dizer que alguns deles teriam a possibilidade de terminar esta época com mais de 70 jogos", lê-se ainda antes de ficar no ar uma interrogação: "Não está a chegar o momento de parar para pensar?".