O emblema argentino ainda pode contratar dois reforços, mas as peripécias vividas nos últimos dois dias apontam para a desistência. Salvio e Lisandro ainda tentaram, mas o 11 não se decidiu
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Franco Cervi deverá continuar de águia ao peito neste arranque de temporada e, pelo menos, até janeiro. Este desfecho, embora com algumas reticências, irá passar a definitivo durante o dia de hoje, quando termina o prazo dado ao Boca Juniors para fechar dois reforços já para lá do prazo de transferências. E o extremo argentino era um alvo prioritário que, após alguns ziguezagues do jogador, terá deixado de o ser, ficando os dirigentes xeneizes irados, segundo O JOGO apurou.
Boca Juniors e Benfica já tinham um acordo apalavrado para a cedência do canhoto, que permitiria aos encarnados um encaixe de um milhão de euros pela cedência e 15 milhões futuros, caso fosse acionada a opção de compra definida. Porém, Cervi rejeitou voltar ao seu país até ontem quando decidiu telefonar a Gustavo Alfaro, treinador do Boca, a dizer-lhe que afinal aceitava o empréstimo, isto já depois dos ex-jogadores encarnados Salvio e Lisandro, que alinham pelos xeneizes.
Os clubes voltaram a conversar para ultimar os pormenores do negócio, tudo parecia encaminhado e os responsáveis do emblema argentino esfregavam as mãos de contentamento porque estavam prestes a conseguir o alvo prioritário que daria muito jeito nas meias-finais da Taça Libertadores. No entanto, Cervi voltou de novo com a palavra atrás e, um par de horas mais tarde, deu novamente o sim. Porém, nessa altura, os dirigentes xeneizes não quiseram mais conversa. Hoje, e apesar do mercado estar fechado, o Boca Juniors pode inscrever dois reforços, por ter perdido dois jogadores após o fecho, mas Cervi estará longe.