Encarnados chegam à final da Youth League com dez golos marcados e dois sofridos nos jogos dos oitavos de final, "quartos" e meias-finais.
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Terça-feira, em Nyon, o Benfica tenta pela terceira vez colocar o troféu da Youth League entre as suas conquistas, depois de derrotas com Barcelona, em 2013/14, e Salzburgo, em 2016/17.
As águias chegam embaladas à etapa derradeira da competição, uma vez que marcaram nas fases a eliminar dez golos, sofrendo apenas dois, igualando os melhores registos já alcançados na prova, alcançados por FC Porto, Chelsea e... o próprio Benfica, com um saldo positivo de oito golos no somatório dos oitavos de final, "quartos" e meias-finais.
No entanto, se os encarnados, na edição de estreia da prova, ano em que marcaram também dez tentos e sofreram os mesmos dois da atual campanha, viram fugir o troféu na final, já dragões e londrinos deram continuidade às campanhas demolidoras.
O FC Porto, que chegou à final com oito marcados e sem consentir qualquer golo, ganhou a competição precisamente diante do Chelsea, que procurava em 2018/19 a sua terceira vitória na Youth League. Já os blues, na sua primeira conquista, em 2014/15, venceram na final o Shakhtar Donetsk após marcarem nove golos e sofrerem apenas um entre "oitavos", quartos de final e semi-final.
Com saldo de oito golos na fase a eliminar, águias igualaram a sua campanha de 2013/14 e as de Chelsea, em 2014/15, e FC Porto, em 2018/19. Mas só o clube da Luz não venceu a prova
O conjunto orientado por Luís Castro procura agora corrigir um passado negativo no que diz respeito às finais na competição, apresentando como uma das suas principais figuras Gonçalo Ramos. Com seis tentos na competição, em oito jogos, o avançado - que até já se estreou pela equipa principal, e logo com um bis, no triunfo por 4-0 sobre o Aves, na I Liga - faturou por quatro vezes nos três jogos da fase a eliminar.
Curiosamente, ficou em branco no triunfo por 3-0 diante do Ajax (golos de Tiago Araújo, Úmaro Embaló e Tiago Dantas), depois de ter bisado nos encontros com Liverpool (vitória por 4-1) e Dínamo Zagreb (3-1).
O Benfica chega à final com oito vitórias e apenas uma derrota (em casa, com o Lyon, ainda na fase de grupos), apresentando melhor currículo do que o Real Madrid, que na fase de grupos teve uma derrota e um empate.